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Fiscalização nas redes sociais será desafio para eleições, avalia TRE-DF; leia entrevista

22 de Julho de 2018, 14:10

Enquanto partidos lançam candidatos, tribunal articula preparativos para votação. Locais já começaram a passar por vistorias. Porta-voz do Tribunal Regional Eleitoral do DF, Fernando Velloso Gabriel Luiz/G1 Com o primeiro dia de convenções partidárias, nesta sexta-feira (20), foi dada oficialmente a largada para a corrida eleitoral. Nesses eventos, as legendas confirmam os candidatos que vão lançar, ou apoiar, na disputa de outubro. Faltando ainda dois meses e meio para o pleito, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal já se considera em modo “eleições”. Partido Novo confirma Alexandre Guerra como candidato ao governo do DF Pros, PTC, PTB, PMN e Patriota lançam candidatura de Eliana Pedrosa ao governo do DF em convenção conjunta Confira a data das convenções partidárias nacionais Para garantir o jogo limpo, o órgão colocou de pé a Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral, formada por três juízes, que agem como fiscais. Até o momento, ao longo de um mês, eles receberam 11 denúncias – que reúnem irregularidades em outdoor, panfletagem, adesivação de carros e uso de redes sociais, entre outras. Sobre os desafios e a logística para as eleições deste ano, o G1 entrevista o porta-voz do TRE, Fernando Velloso. Ele detalha os bastidores do trabalho por lá neste período decisivo e revela como a Corte está se preparando para lidar com uma eleição onde a internet – e as notícias falsas – ganham um espaço cada vez maior. Vejas os assuntos abordados Fiscalização dos candidatos Influência digital e fake news Urna eletrônica, voto impresso e biometria Novidades como nome social e o "e-título" Indefinição do cenário eleitoral e perfil do eleitor do DF Leia a entrevista G1: O que não sabemos, mas já está sendo preparado para as eleições? Fernando Velloso: A gente trabalha sobre as eleições desde o ano passado. À medida que vão se aproximando, o esforço vai sendo mais concentrado. Neste presente momento, os chefes de cartórios estão fazendo vistorias nos locais de votação. Elas começaram há cerca de 30 dias. É para saber se precisa de alguma observação, de algum reparo. Sempre tem questão de tomada, goteira, pia quebrada. Esses detalhes fazem toda a diferença para o atendimento ao eleitor. Urna eletrônica José Cruz/Agência Brasil Isso é importante porque Brasília tem 2,08 milhões de eleitores. E para este pleito, contaremos com 6.953 urnas. Elas serão distribuídas em 608 locais de votação, incluindo um apenas para voto em trânsito. Nosso maior colégio eleitoral é Ceilândia. Confira as datas importantes das eleições Ainda falando sobre preparativos, também fizemos reuniões de dois dias com os partidos para dar orientações sobre registro de candidaturas e alertar para as regras de veiculação de propaganda. “Esperamos ter uma campanha limpa, tanto no sentido higiênico – ou seja, sem poluição – quanto de conteúdo.” Queremos uma eleição mais honesta e focada no que eles podem fazer, do que para criticar o outro. Assim, você conhece melhor o seu candidato, em vez do defeito do outro. Aí tem menos ofensa, direito de resposta. G1: De que forma funciona o trabalho de fiscalização? Velloso: Quando uma denúncia chega à Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral, o juiz determina que o fato seja apurado. Inclusive, este ano tem novidade nisso: está descentralizado. Antes tinha que sair alguém da sede do TRE para apurar. Agora, um fiscal da região, no cartório eleitoral, vai poder ir no local para nos repassar as informações. Já recebemos 11 denúncias até o momento. Sala de fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral do DF Gabriel Luiz/G1 Se aquilo for confirmado, o pré-candidato ou candidato tem um prazo de 24 horas para que regularize o que foi identificado. Caso atendido, o processo é arquivado. Se não, o caso é encaminhado ao Ministério Público Eleitoral, que pode levar a denúncia adiante. Aí ela será julgada e pode resultar em advertência, multa ou até detenção. Estamos com olhos atentos e a população também. É possível fazer a denúncia pela internet por um formulário, onde dá para anexar foto ou vídeo. A pessoa é identificada para evitar trote, mas só nós temos acesso à identidade de quem denunciou. Assim que o fato chega, o juiz da comissão manda tomar providência muitas vezes ainda na mesma tarde. "Um exemplo: um pré-candidato está autorizado a dizer que pretende fazer tal coisa se for eleito. Mas não pode pedir votos." Não pode falar: “Vote em mim”, porque a candidatura ainda não foi registrada. São questões sutis, porém ficamos de olho nisso. Veja as regras para as eleições deste ano G1: Vocês estão preparados para o reflexo positivo ou negativo que a internet e as redes sociais podem apresentar? Velloso: A gente está apostando muito que a propaganda vai ser focada no eletrônico, nas redes sociais. E esse é mais um desafio para a Justiça eleitoral porque é algo que chega, se não de forma tão nova, pelo menos de forma mais impactante neste momento. Então vamos ter que, nos diversos setores (basicamente a área de tecnologia e a área de fiscalização), estar mais atentos e refinar as técnicas e controles para poder acompanhar o que vai acontecer. Por exemplo, a gente tem uma coisa muito difícil de ver que é a questão do WhatsApp. Mensagens que circulam por lá são consideradas privativas, particulares e você tem muita restrição. Então existe uma tênue ligação que envolve também direito de expressão e sigilo da privacidade. Ícone do WhatsApp ao lado do Messenger em tela de celular Reuters Para lidar com isso, temos tido muito acompanhamento e orientações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas na verdade, estamos muito mais preocupados é com o processo eleitoral em si, se as eleições estão funcionando bem. O tribunal apenas acompanha o restante. O processo de investigação é competência do Ministério Público Eleitoral, principalmente com base em denúncias. Só depois é que o caso chega aqui para ser julgado. G1: O ministro Luiz Fux, do TSE, chegou a dizer que uma eleição poderia ser anulada caso fosse confirmada a influência de fake news. É algo que preocupa? Velloso: [Anular o resultado] Seria algo extremamente apocalíptico. Acredito que o ministro disse isso muito mais para se trazer a importância do assunto, alertar que se tem que tomar cuidado com isso. Dizer que isso tem de estar na atenção de todos. Mas não que isso vai “melar” uma eleição. Fux diz que Justiça pode anular uma eleição se resultado for influenciado por 'fake news' em massa Agora, fake news é realmente uma preocupação e está na esteira de novidades desta eleição, que será muito mais virtual, de contatos amplos do que as eleições anteriores. Toda a Justiça Eleitoral terá de se atentar a isso. Porta-voz do Tribunal Regional Eleitoral do DF, Fernando Velloso Gabriel Luiz/G1 G1: Falando em novidade, algo que teríamos de diferente seria a urna com voto impresso. Mas o Supremo Tribunal Federal acabou derrubando a medida. Muda alguma coisa? Velloso: Seriam só 420 urnas [6% do total], em poucas sessões e restritas a poucos lugares. Acabou que o Supremo decidiu por não haver. Com termos de diligência e celeridade, isso trouxe um alívio. A gente acredita que a eleição ocorrerá melhor desta forma. G1: Sempre tem a polêmica se a urna eletrônica é segura. Ela é mesmo? Velloso: Existe uma desconfiança, insegurança, mas as urnas eletrônicas têm se mostrado a maneira mais rápida, eficiente e segura para o processo eleitoral. Existe uma série de procedimentos de segurança que são acompanhados por todos os interessados, como a lacração de urnas. Fora isso, uma coisa que a maioria não sabe é que é feita uma votação paralela, inclusive com todos os partidos que tiverem interesse. São sorteadas cinco urnas aleatórias que são retiradas do local de votação e trazidas aqui para o TRE. Ou seja, são urnas que teoricamente seriam usadas no local e que nós substituímos por outras. Daí as pessoas votam nessas urnas retiradas, mas também votam em papel. No fim do dia, são contados os votos. Isso tudo é filmado o tempo todo. Desde 2012, quando esse processo começou, nunca houve discordância entre o voto das cinco urnas e o voto em papel. Urna eletrônica transparente, com componentes eletrônicos à mostra, em exibição no TRE-DF Gabriel Luiz/G1 G1: E a biometria? Velloso: A gente acredita que a biometria vai funcionar melhor porque hoje deixou de ser novidade para os eleitores e para os mesários. Na última eleição, deu muito trabalho, tanto na hora de fazer os cadastros como no dia do pleito. Teve fila, algumas digitais não estavam sendo lidas direito. Agora, a gente acredita que este ano vai fluir um pouco melhor. G1: Então o que mais tem de diferente este ano? Velloso: Temos o e-título. O título eletrônico pelo smartphone. Se você tiver feito a biometria, pode votar só com ele. Neste ano, a população de transexuais e travestis poderá votar exclusivamente com o nome social, em vez do nome de registro. Por aqui, esta será a primeira vez em que mesários receberão treinamento à distância, pela internet, a partir de setembro. O treinamento presencial fica só para quem for presidente de sessão e primeiro-secretário. Isso não vai trazer prejuízos e vai facilitar em termos de infraestrutura, deslocamento de pessoas e força de trabalho nossa. Para as eleições deste ano, teremos 31.164 mesários. Desse total, 77% são voluntários. O restante será convocado. Também serão convocados juízes e requisitados servidores de outros órgãos para auxiliar a quantidade de trabalho aqui, que aumenta muito. É o TSE quem dá o suporte logístico e financeiro. Existe um orçamento próprio, vindo do TSE, só para as eleições. Porém cada região tem autonomia para buscar o apoio necessário para a localidade, como da Polícia Militar, da Polícia Civil, da estrutura do governo, até das Forças Armadas. Por exemplo, no transporte das urnas, na véspera das eleições. Primeira urna utilizada em eleições no Brasil, em exibição no TRE do Distrito Federal Gabriel Luiz/G1 G1: Então é agora que começa a parte mais puxada? Velloso: Quando um candidato é lançado, cada um deve passar por um crivo. É analisado se tem todas as documentações, se são respeitados todos os pré-requisitos. Só depois disso é que os desembargadores no Plenário homologam a candidatura. Normalmente, o TRE tem sessões só segunda e quinta, a partir das 17h. A partir de agosto, começa a ter sessão todo dia para dar conta da demanda. G1: Por enquanto, o cenário eleitoral no DF continua indefinido. Há chapas ainda sem vice, mudanças de nomes. Isso influencia algo? Velloso: Isso não importa para nós do TRE. É indiferente. O que importa é a questão técnica, que no dia em que as urnas forem lacradas, não se mude mais nada. No entanto, para o eleitor, isso pode causar uma certa insegurança na sua escolha. Ele não sabe quem escolher porque não sabe nem quem são os candidatos. G1: Como é o perfil das eleições e dos eleitores no DF? O eleitor está desinteressado? Velloso: A eleição no DF é considerada bem limpa, muito clara, mais civilizada. Quanto ao interesse, nosso trabalho aqui é realizar as eleições, proporcionar ao cidadão a possibilidade de votar. Não há, da parte do TRE, preocupação sobre o perfil do eleitor. Pessoalmente, acho que a informação está fluindo com mais rapidez. Acaba que o cidadão, de um modo geral, está mais ativo, mais participativo. "[O eleitor] Pode até estar descrente ou entristecido, em algum sentido. Mas está participando mais." Há pouco tempo, não se sabia muito sobre Supremo, TSE ou Ministério Público. Agora, com a informação circulando mais, fez com que todo mundo esteja mais engajado de uma maneira. G1: Como o TRE vê a particularidade do eleitor do Entorno, que mora em Goiás, mas vê a vida sendo afetada diretamente por políticos do DF? Não há uma falha de representatividade? Velloso: Realmente, os candidatos deles são os candidatos de Goiás. Mas é uma realidade que existe em outros locais do país e acaba tendo também esse tipo de impacto. O que tem sido feito é o cuidado em relação ao cadastro eleitoral para que o eleitor não fique migrando sempre de forma conveniente. Ficamos atentos à comprovação de residência. Desde novembro de 2016 até agora, cerca de 12 mil eleitores do Entorno fizeram migração do título vindos de Goiás para o DF, e 1 mil de Minas para cá. Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.

Conheça a banda Belga, finalista do Brasília Independente 2018

21 de Julho de 2018, 15:24

Grupo começou a fazer pop rock no ensino médio e é um dos dez finalistas do concurso de música autoral da TV Globo. Conheça a banda Belga, finalista do Brasília Independente 2018 Uma amizade que começou nos primeiros anos de colégio e, anos depois, tomou forma de música. A banda Belga surgiu quando os integrantes faziam o ensino médio no Setor Oeste, na Asa Sul, mas antes disso, o baixista Igor Nolasco e o vocalista Gabriel Forster já se conheciam. Ao G1, Nolasco contou que a ideia surgiu como um passatempo, a partir de um projeto musical da Universidade de Brasília (UnB). "Nada profissional", disse. O rumo da banda começou a mudar em 2013, quando o "Belga EP" – um disco cheio de histórias dos integrantes – foi lançado. Naquele momento, o baixista diz que a banda começou a ficar conhecida na capital do rock, fazendo um som que mistura o peso das guitarras com uma pegada pop. Das sete músicas do disco, duas têm videoclipe: "Não vai voltar" e "Quando tentei te ajudar". O sucesso na web levou a banda Belga a dividir palco com grandes bandas, como Fresno, e marcar presença em festivais pelo país. Em 2017, o grupo sentiu a necessidade de lançar outro disco, mas com uma pegada mais madura. O disco "Âmbar EP" abriu portas para o grupo tocar em cidades fora do Distrito Federal, como Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, Campo Grande e Rio de Janeiro. Belga acredita que isso é só o início. "Temos intenção de ir tocar em mais cidades do Brasil", contou Nolasco. Banda Belga no show com grande público em Brasília Yvã Santos/ Divulgação Referência Uma das principais referências da banda, não é musical. Os integrantes se inspiram no pintor belga surrealista René Magritte, e tentam transpor essa admiração para as letras das músicas. Além de vocalista e guitarrista, Gabriel Forster assina a maior parte das composições. O repertório também inclui músicas de amigos. Segundo Nolasco, o surrealismo e a emoção forte nas pinturas de Magritte aproximam a arte visual do trabalho promovido pela Belga. "São histórias vividas, coisas que todo mundo passa". No mundo da música, as referências da banda Belga incluem Madonna e Michael Jackson – proclamados mundo afora, respectivamente, como a rainha e o rei do pop. Entre os artistas brasileiros, os integrantes do grupo citam NX Zero, Fresno e Scalene como inspiração. Por enquanto, a Belga não vive só da música. Durante a semana, dois integrantes cursam história e comunicação social. Os outros membros do grupo trabalham com publicidade, edição de vídeos e ciência política. A diversidade de profissões trouxe uma vantagem – segundo Igor Nolasco, a própria banda produz os materiais de divulgação. "Nosso diferencial é que produzimos desde a letra até o lançamento do disco. Cuidamos dos shows, fazemos as artes e administramos a agenda", contou. O rock alternativo da banda Belga é o estilo principal do grupo, mas a banda também tem interesse em inovar com a mistura do pop e do eletrônico. "A música é algo que as pessoas sempre escutam, que se encaixa em todos os públicos", disse Nolasco. Banda Belga finalista do Brasília Independente Yvã Santos/ Divulgação Integrantes Gabriel Foster (guitarra e vocal), Gabriel Bertulli (guitarra), Igor Nolasco (baixo), Matheus Leadebal (bateria) e Blandu Correia (teclado e guitarra). Letra Âmbar Faz de conta que tudo acaba amanhã O que você iria me dizer? Pra onde ir, com quem ficar? Não sei, mas dessa vez ninguém vai decidir por mim Eu vou voltar pra frente da sua casa Venho aqui só mesmo pra lembrar De como o tempo passa Me deixa te querer até mais do que eu Me deixa te querer até mais do que eu No meio eu me sentia tão infeliz Com o que você tentava me dizer Quis entregar o controle a Quem mal podia ver e decidir por si Me deixa te querer até mais do que eu Me deixa te querer até mais do que eu Pra me curar sem perceber No fundo eu só quis te ver Me deixa te querer até mais do que eu Eu quis fazer de você meu inteiro lar Não tinha amigos, ninguém para contar De como o tempo passa Me deixa te querer até mais do que eu Me deixa te querer até mais do que eu Pra me curar sem perceber No fundo eu só quis te ver Me deixa te querer até mais do que eu Eu quis fazer de você meu inteiro lar Não tinha amigos, ninguém para contar De como o tempo passa Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.

Evento 'Meu Eixão' leva oficinas, música e gastronomia à Asa Sul neste domingo

21 de Julho de 2018, 12:06

Projeto ocupa o Eixão Sul, na altura da quadra 108. Atividades começam às 10h e se estendem até as 17h. A Globo Brasília promove, neste domingo (22), um dia de atividades ao ar livre para toda a família. O projeto “Meu Eixão” vai levar diversas atividades de lazer para o Eixão Sul, em frente à Estação 108 Sul do Metrô-DF, a partir das 10h. Oficinas de lambe-lambe, de criação de horta orgânica e aulas de danças e de circo estão na programação, que se estenderá até as 17h. Para matar a forma entre uma atividade e outra, o evento gastronômico Chefs nos Eixos oferecerá pratos criados por chefs renomados de Brasília a preços acessíveis – a partir de R$ 10. Além disso, o Projeto Acalanto promoverá a adoção de gatos e cachorros. Para quem estará na companhia de pets, haverá pontos de hidratação para os bichinhos. Programe-se Evento gastronômico Chef nos Eixos, em Brasília Chef nos Eixos/Divulgação Oficinas de lambe-lambe e de criação de doodles Horário: atividades durante todo evento Escalada, slackline e parkour Horário: atividades de 20 em 20 minutos. Oficina de horta orgânica ‘Tempero na Janela’ Horário: durante todo evento, oficinas de 30 em 30 minutos. Aulas de dança 10h - Divas Dance 11h - Aulão Fitdance 12h - Aulão Zumba 13h - Treinamento Funcional - Plinio Oliveira 14h - Body Balance - Ge Marcondes 15h - Aulão Fitdance 16h - Aulão Zumba Adoção de gatos e cachorros Horário: durante todo evento. Oficina de circo para a criançada Horário: durante todo evento. Bloquinho ‘Fio desencapado’ da Bateria Furiosa do DF Horário: 11h, 13h e 15h Chefs nos Eixos Horário: durante todo evento Cozinheiros participantes: Tonico Lichtsztejn - CowTainer Gil Guimarães - Baco Pizzaria Marcello Piucco - Hamburgueria do Cheff Sônia Oliveira - Acarajé e Cia Yamazaki San - Zaki Sushi Cynara Arnt - Vegan-se Leninha Camargo - Empório Leninha Camargo Agenor Maia - Olivae Fernando La Rocque - Carpe Diem Venceslau Calaf - Bar do Calaf Meu Eixão 108 sul - Eixão do Lazer Domingo (22) Das 10h às 17h Valores para consumo de alimento: entre R$ 10,00 e 20,00 Veja o que fazer em Brasília no G1 DF.

Polícia prende em Jataí caseiro suspeito de matar e roubar professor de educação física do DF

19 de Julho de 2018, 15:25

Rubens Memória, de 55 anos, também atuava como advogado. Corpo foi achado na fazenda dele, sem uma das orelhas e com a perna quebrada. Professor e advogado Rubens Guedes Mémoria é encontrado morto em fazenda de Cristalina, em Goiás Facebook/ Reprodução A Polícia Civil prendeu em Jataí na manhã desta quinta-feira (19) o principal suspeito do latrocínio – roubo seguido de morte – do professor de educação física e advogado Rubens Guedes Memória, de 55 anos. O crime aconteceu na fazenda da vítima, em Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. O delegado responsável pelas investigações, Danillo Martins, informou que o homem trabalhava como caseiro no local. Em um vídeo divulgado pela corporação, Antônio Barbosa de Alencar assume o crime e diz que agiu em legítima defesa. "Ele tentou me matar, no caso. Ele ia me bater. Pela reação dele, eu vi que era eu ou era ele", disse. Na gravação, caseiro não falou sobre o roubo da caminhonete do professor. "Eu dei o primeiro golpe. Estava o machado lá. Era o objeto mais perto. Eu peguei e bati nele, para ele parar. Ele tomou de mim, e caímos os dois", completou o caseiro, afirmando que também foi golpeado. O corpo de Rubens Guedes Memoria foi achado por volta das 19h de segunda-feira (16) entre a sede da fazenda e a casa do funcionário. Segundo a Polícia Civil, ele estava sem uma orelha e com a perna quebrada. O horário exato do crime ainda não foi apontado. Uma pessoa que não quis ser identificada disse a policiais militares que viu o caseiro dirigindo a picape de Rubens, em alta velocidade, por volta do meio-dia de segunda. Desde então, o veículo não foi mais visto. Os policiais encontraram um machado e uma pedra ao lado do corpo. Veja outras notícias da região no G1 Goiás.

'Médico fez a cabeça dela', diz filho de gerente de banco de MT que morreu após procedimento com Dr. Bumbum

18 de Julho de 2018, 17:12

Lilian Calixto, de 46 anos, morreu após procedimento estético nos glúteos em apartamento no Rio de Janeiro. Médico responsável teve a prisão decretada e está foragido. Filho da bancária, Victor Calixto, acompanhado do pai, João Luciano Gasques Fernandes TVCA/Reprodução O filho da gerente de banco Lílian Calixto, de 46 anos, que morreu após passar por um procedimento estético com o o médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como Dr. Bumbum, acredita que a mãe foi convencida por ele a passar pela técnica dentro de um apartamento no Rio de Janeiro. Lílian morreu no domingo (15), no Hospital Barra D'Or, e o corpo dela foi enterrado na manhã desta quarta-feira (18) no Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá, na capital. O médico teve a prisão decretada pela Justiça e é considerado foragido. De acordo com Victor Calixto Gasques, de 24 anos, a mãe sempre foi preocupada com a saúde e havia agendado o procedimento estético nos glúteos com o médico em uma clínica em Brasília. No entanto, foi informada por ele que, devido a contratempos, teria que atendê-la no Rio de Janeiro. "No Rio, ela teve uma surpresa quando viu que [o endereço] tratava-se de um apartamento. Eu conheço a minha mãe. Ela sempre teve medo dessas coisas, sempre foi muito correta. Só que, infelizmente, o médico fez a cabeça dela para realizar [o procedimento] no apartamento", afirmou. Victor relatou que uma amiga da mãe teria passado pelo mesmo procedimento realizado por ela há 15 dias. Para o filho, o médico pode ter mentido para a paciente e minimizado os riscos do procedimento, a fim de convecê-la a passar pela prática no apartamento. "Ela sempre teve medo. Se fosse alguma coisa mais perigosa, com certeza ela não faria. Ela não imaginava os riscos e o médico disse que era uma coisa rápida", disse. Enterrado nesta quarta (18) corpo da bancária que morreu após procedimento estético no RJ A família da gerente de banco afirmou que deverá entrar com medidas judiciais contra o Dr. Bumbum. "A Justiça tem que ser feita para que isso não ocorra com outras famílias. Eu perdi a pessoa mais importante da minha vida. E agora? Nada vai trazê-la de volta, mas eu quero Justiça. Pelo menos isso a minha família merece", afirmou o filho. Investigação Lilian seguiu a indicação de uma amiga e entrou em contato com Denis há seis meses. Ela marcou o procedimento para o último fim de semana. Ao marido e à família, Lílian disse que faria uma viagem para o Rio de Janeiro. Somente a amiga que recomendou o Dr. Bumbum sabia do procedimento estético. A causa da morte de Lilian ainda não foi divulgada. De acordo com as investigações da polícia, ela foi à casa do médico de táxi, enquanto o taxista ficou na portaria aguardando. Com a demora, o motorista ligou para a passageira. Denis deu R$ 300 ao motorista e o dispensou, dizendo que Lilian ia demorar porque era um jantar. Lilian vivia em Cuiabá e viajou ao Rio para realizar procedimento estético Reprodução/ Redes sociais De carro e acompanhado da namorada, o médico levou a paciente ao Hospital Barra D'Or. Quando ela morreu, Denis foi embora. Ele não informou os colegas que a atenderam sobre o procedimento estético, segundo a polícia. A polícia fez buscas, na segunda-feira (16), no apartamento onde o procedimento foi realizado. No local, foram encontrados produtos e cadernos com anotações. O médico Denis Cesar Barros Furtado, responsável pelo procedimento, e a mãe dele, a médica Maria de Fátima Barros Furtado, tiveram as prisões decretadas pela Justiça e estão foragidos. A namorada dele, Renata Cirne, foi presa. Ambas participaram do procedimento, segundo a polícia. Denis Cesar Barros Furtado, o Dr. Bumbum, está foragido Reprodução/Instagram Prisão de namorada Renata teve prisão temporária expedida por homicídio doloso qualificado e associação criminosa, assim como o médico, a mãe dele, a médica Maria de Fátima Barros Furtado e a auxiliar Rosilane Pereira da Silva. A prisão de Rosilane não foi autorizada pela justiça. Outro lado Denis Furtado é popular nas redes sociais, onde ele mesmo se fez conhecer pelo apelido de Dr. Bumbum. Apenas no Instagram, ele conta com mais de 645 mil seguidores. Lá, ele dá dicas de saúde e exibe os resultados de antes e depois dos procedimentos estéticos que realiza. Estas são as mais populares e chegam a contar com dez mil curtidas. A advogada Naiara Baldanza, que defende Denis, emitiu nota sobre o pedido de prisão temporária contra ele. Ela diz que é cedo para culpá-lo pelo crime e que Lilian "não apresentou qualquer complicação" durante o procedimento. "Qualquer conclusão acerca da morte de Lilian Calixto e a eventual responsabilidade do meu cliente sobre essa fatalidade é precoce", diz trecho da nota. Namorada do médico conhecido como Doutor Bumbum, Renata Fernandes Cirne, de 19 anos, foi presa Alba Valéria Mendonça/ G1 Processos na Justiça O médico é réu em mais de 10 processos no Tribunal de Justiça do Rio. Num deles, junto com a mãe, por conta da venda de um apartamento. O comprador alega que pagou R$ 100 mil, além de ter pago dívidas de condomínio e IPTU, mas o imóvel teria sido invadido por Maria de Fátima, que teria se recusado a assinar a escritura. Ela alega que não invadiu o apartamento porque não sabia que tinha sido vendido e que a venda foi feita por uma intermediária que não tinha procuração para a negociação. Na polícia, constam as seguintes passagens: Homicídio (1997) Porte de arma (2003) Crime contra a ordem pública (2003) Resistência a prisão (2006 e 2007) Exercício arbitrário da própria razão (2007) - quando a pessoa excede no direito de reagir em legítima defesa Violação de domicílio (2007) Informações sobre o paradeiro de Denis e da mãe dele podem ser repassadas de forma anônima pelo Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados, no telefone (21) 98849-6099; pela Central de Atendimento, no (21) 2253-1177; através do Facebook; e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ. Veja mais notícias sobre a região no G1 MT. Initial plugin text

Corpo de gerente de banco que morreu após procedimento estético no RJ é enterrado em MT

18 de Julho de 2018, 13:59

Lilian Calixto, de 46 anos, fez procedimento estético nos glúteos em apartamento no Rio de Janeiro, passou mal e foi levada para hospital. Corpo dela foi velado e enterrado em Cuiabá. Victor Calixto, filho da gerente de banco, despede-se da mãe durante o enterro em Cuiabá Leandro Trindade/TVCA Foi enterrado, nesta quarta-feira (18), em Cuiabá, o corpo da gerente de banco Lilian Calixto, de 46 anos. Ela morreu no Rio de Janeiro após fazer um procedimento estético, no domingo (15), com o médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como Dr. Bumbum. O enterro ocorreu às 9h30 [10h30 no horário de Brasília], no Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá. O médico teve a prisão decretada pela Justiça e é considerado foragido. Os parentes da bancária contaram que ela saiu da capital de Mato Grosso, onde morava, para fazer um procedimento estético nos glúteos. Ela passou por complicações e foi socorrida no Hospital Barra D'Or em estado extremamente grave, segundo a unidade de saúde, e acabou morrendo. De acordo com o enteado da vítima, Alessandro Jaberce, que a acompanhou na viagem, o procedimento seria feito em Brasília. Corpo de Lílian Calixto foi enterrado nesta quarta-feira (18), no Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá Leandro Trindade/TCVA O médico, entretanto, teve alguns contratempos e transferiu a sessão estética para o Rio de Janeiro. Lá, o procedimento foi feito dentro de um apartamento. Nessa terça-feira (17), durante o velório realizado na Capela Jardins, na capital, o filho da bancária, Victor Calixto Gasques, de 24 anos, afirmou que a família quer Justiça e que a mãe era o "pilar da família". "Nossa família está revoltada, ninguém consegue aceitar essa perda. Foi um erro médico", disse. Enterrado nesta quarta (18) corpo da bancária que morreu após procedimento estético no RJ Lilian vivia em Cuiabá e viajou ao Rio para realizar procedimento estético Reprodução/ Redes sociais Investigação A polícia está investigando o caso e já fez buscas no apartamento no local, na segunda-feira (16). No apartamento, policiais encontraram alguns produtos e cadernos com anotações. O médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como Dr. Bumbum, responsável pelo procedimento, e a mãe dele, a médica Maria de Fátima Barros Furtado, estão foragidos, e a namorada dele, Renata Cirne, foi presa. Ambas participaram do procedimento, segundo a polícia. "Vamos até as últimas consequências porque merecemos justiça. Pelo menos sabendo que ele está preso e que a Justiça está sendo feita ficaremos mais confortados", disse Victor. Renata teve prisão temporária expedida por homicídio doloso qualificado e associação criminosa, assim como o médico, a mãe dele, a médica Maria de Fátima Barros Furtado e a auxiliar Rosilane Pereira da Silva. Denis e a mãe estão foragidos. A prisão de Rosilane não foi autorizada pela justiça. Denis Cesar Barros Furtado, o Dr. Bumbum, tem mais de 645 mil seguidores no Instagram Reprodução/Instagram A causa da morte de Lilian ainda não foi divulgada. De acordo com as investigações, ela foi à casa do médico de táxi, enquanto o taxista ficou na portaria aguardando. Com a demora, o motorista ligou para a passageira. Denis deu R$ 300 ao motorista e o dispensou, dizendo que Lilian ia demorar porque era um jantar. De carro e acompanhado da namorada, o médico levou a paciente ao Hospital Barra D'Or. Quando ela morreu, Denis foi embora. Ele não informou os colegas que a atenderam sobre o procedimento estético, segundo a polícia. Renata Cirne, namorada do homem conhecido como Doutor Bumbum, foi presa e levada para Benfica Alba Valéria Mendonça/ G1 Outro lado Denis Furtado é popular nas redes sociais, onde ele mesmo se fez conhecer pelo apelido de Dr. Bumbum. Apenas no Instagram, ele conta com mais de 645 mil seguidores. Lá, ele dá dicas de saúde e exibe os resultados de antes e depois dos procedimentos estéticos que realiza. Estas são as mais populares e chegam a contar com dez mil curtidas. A advogada Naiara Baldanza, que defende Denis, emitiu nota sobre o pedido de prisão temporária contra ele. Ela diz que é cedo para culpá-lo pelo crime e que Lilian "não apresentou qualquer complicação" durante o procedimento. "Qualquer conclusão acerca da morte de Liliam Calixo (sic) e a eventual responsabilidade do meu cliente sobre essa fatalidade é precoce", diz trecho da nota. Processos na Justiça O médico é réu em mais de 10 processos no Tribunal de Justiça do Rio. Num deles, junto com a mãe, por conta da venda de um apartamento. O comprador alega que pagou R$ 100 mil, além de ter pago dívidas de condomínio e IPTU, mas o imóvel teria sido invadido por Maria de Fátima, que teria se recusado a assinar a escritura. Ela alega que não invadiu o apartamento porque não sabia que tinha sido vendido e que a venda foi feita por uma intermediária que não tinha procuração para a negociação. Na polícia, constam as seguintes passagens: Homicídio (1997) Porte de arma (2003) Crime contra a ordem pública (2003) Resistência a prisão (2006 e 2007) Exercício arbitrário da própria razão (2007) - quando a pessoa excede no direito de reagir em legítima defesa Violação de domicílio (2007) Informações sobre o paradeiro de Denis e da mãe dele podem ser repassadas de forma anônima pelo Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados, no telefone (21) 98849-6099; pela Central de Atendimento, no (21) 2253-1177; através do Facebook; e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ. 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Professor é encontrado morto e tem picape roubada em fazenda de Cristalina

18 de Julho de 2018, 13:14

Rubens Memória, de 55 anos, também atuava como advogado. Segundo a Polícia Civil, ele estava sem uma das orelhas e com a perna quebrada. Funcionário é suspeito. Professor e advogado Rubens Guedes Mémoria é encontrado morto em fazenda de Cristalina, Goiás Facebook/ Reprodução O professor e advogado Rubens Guedes Mémoria, de 55 anos, foi encontrado morto na fazenda dele em Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, ele estava sem uma orelha e com a perna quebrada. Um funcionário é suspeito de cometer o crime. O corpo do professor foi achado por volta das 19h de segunda-feira (16), entre a sede da propriedade e a casa de um funcionário. No entanto, não se sabe o horário em que foi morto. Uma pessoa, que não quis ser identificada, disse aos policiais militares que viu o caseiro dirigindo a picape de Rubens, em alta velocidade, por volta do meio-dia. Desde então, o veículo não foi mais visto. Por isto, a corporação suspeita de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Os policiais encontraram um machado e uma pedra ao lado do corpo. A suspeita é de que os materiais tenha sido utilizados para matar Rubens. Nota de pesar O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) lamentou, em nota, a morte de Rubens e informou que “presta toda sua solidariedade à família e aos amigos neste momento de dor”. De acordo com a entidade, ele ministrava aulas de educação física na rede pública e atuou em diversas frentes na escola e nas Regionais de Ensino e na Coordenação de Educação Física. De acordo com a nota, Rubens também fez parte da diretoria do Sinpro-DF entre 2001 e 2004. “Esteve à frente das principais lutas da Educação Física no DF na antiga APEF-DF, pelo Sinpro e mais recentemente fazendo a luta como advogado no combate às ingerências do Sistema CREF/CONFEF na escola”. Veja outras notícias da região no G1 Goiás.

Juiz do DF determina bloqueio de bens de Marcelo Crivella e de mais 8 investigados

16 de Julho de 2018, 20:16

Ação por improbidade está relacionada a contrato do Ministério da Pesca com uma empresa no período em que Crivella era ministro. Procurado, prefeito do Rio disse que fiscalização não cabia a ele. Juiz do DF determina bloqueio de bens de Marcelo Crivella e de mais 8 investigados O juiz Renato Borelli, da 20ª Vara Federal do Distrito Federal, decretou nesta segunda-feira (16) o bloqueio de bens do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), e de outros oitos investigados. O bloqueio foi determinado no âmbito de uma ação por improbidade administrativa relacionada a um contrato fechado pelo Ministério da Pesca com uma empresa quando Crivella era o ministro – leia detalhes mais abaixo. Procurado, Crivella divulgou a seguinte nota: "Em relação à decisão do juiz federal da 20ª Vara do Distrito Federal, vale ressaltar que foi determinada realização de sindicância no Ministério da Pesca e o contrato foi cancelado antes mesmo da manifestação da Controladoria Geral da União (CGU). Cabe esclarecer que não é da responsabilidade de um ministro de estado a fiscalização de contrato." Na decisão, a Justiça do Distrito Federal determina o bloqueio de até R$ 3.156.277,60 dos investigados. Ao pedir o bloqueio, o Ministério Público Federal (MPF) argumentou que a medida visa "garantir o pleno ressarcimento do erário" em caso de condenação. O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB) Moreira Mariz/Agência Senado Entenda o caso A ação investiga a suspeita de sobrepreço na contratação da empresa Rota Nacional Comércio e Manutenção de Equipamentos Eletrônicos para o fornecimento e instalação de vidros e acessórios no prédio onde funcionava o Ministério da Pesca e Aquicultura. Segundo o MPF, a Controladoria-Geral da União (CGU) constatou a contratação de serviços "sem necessidade demonstrada" e com "superestimativa de quantidades". O sobrepreço, de acordo com a acusação, seria de R$ 411.595,00. "Todo o alto escalão tinha contato direto com o então ministro", diz o Ministério Público. Ao analisar o caso, o juiz de Brasília afirmou: "Percebo fortes indícios de irregularidades cometidas no âmbito do contrato." "São claros, portanto, os indícios da prática de atos de improbidade administrativa", acrescenta Borelli na decisão. O bloqueio abrange "todos os valores creditados em contas bancárias, cadernetas de poupança, fundos de investimento ou quaisquer outras aplicações financeiras" cujo titular seja um dos investigados. O juiz também determinou a notificação de todos os citados na ação para apresentarem defesa prévia na ação. Restrições a Crivella Mais cedo, nesta segunda, a Justiça do Rio de Janeiro determinou restrições à atuação de Crivella como prefeito. Isso porque foi revelada uma reunião secreta dele com pastores no Palácio da Cidade, na semana passada. O juiz Rafael Cavalcanti Cruz, da 7ª Vara de Fazenda Pública, determinou que Crivella está proibido, por exemplo, de usar a máquina pública em interesse de grupos religiosos, de privilegiar o uso de serviços públicos (como filas de hospitais) ou de realizar censos religiosos.

Conheça a dupla Marcello e Fabiano, finalista do Brasília Independente 2018

14 de Julho de 2018, 16:11

Músicos começaram carreira no pagode e se juntaram em 2016. Juntos, têm cerca de 60 composições. Dupla sertaneja Marcello e Fabiano, formada em 2016 em Brasília Marcello e Fabiano/Divulgação Antes de se tornarem uma dupla de sertanejo, Marcello Castanheira e Fabiano Ramos faziam pagode. Um em Samambaia, no Distrito Federal, e o outro em Valparaíso de Goiás. Do estilo que é marcado pela força da percussão, Marcello herdou as habilidades instrumentistas. Há 15 anos no mundo da música, ele toca pandeiro, violão, guitarra, contrabaixo e até arranha uma sanfona. Marcello Castanheira da dupla sertaneja Marcello e Fabiano, formada em 2016 em Brasília Marcello e Fabiano/Divulgação Já Fabiano – nascido em Paracatu, Minas Gerais – trabalha as cordas vocais desde os 12 anos, quando se aventuravou a cantar pela primeira vez. Há nove anos, ele se mudou para Brasília e, aqui, conheceu quem seria o futuro parceiro de trabalho. Fabiano Ramos da dupla sertaneja Marcello e Fabiano, formada em 2016 em Brasília Marcello e Fabiano/Divulgação Entre afinações de instrumentos e testes de microfone, Marcello e Fabiano decidiram juntar os nomes em 2016 e fincaram o pé no estilo que está entre os mais consumidos no Brasil: o sertanejo universitário. Composição em alta Os dois já haviam adotado o gênero musical em 2005. "A gente que mora no interior, que é da roça, é muito ligada com o sertanejo", disse Fabiano ao G1. Mas foi a parceria deles que impulsionou as composições autorais. "A gente está investindo muito em composições, tem um trabalho autoral bem legal. Eu sou mais compositor, da letra e da melodia. O Marcello é mais instrumentista. A gente deve ter cerca de 60 músicas escritas." Conheça a dupla sertaneja Marcello e Fabiano, finalista do Brasília Independente 2018 A produção é tamanha que a dupla participa de um grupo de compositores que se reúne com frequência regular para compartilhar ideias e criar em conjunto. "Saem muitas canções. Depois a gente escolhe uma e aposta pra ver se funciona", explicou o vocalista. Em dois anos de trabalho, Marcello e Fabiano lançaram dez músicas autorais – entre elas "Só de maldade", que concorre no Brasília Independente 2018. Em agosto, a dupla vai gravar o primeiro disco, ao vivo. Músicas que conversam Como as músicas que têm feito sucesso no mundo do sertanejo, as composições de Marcello e Fabiano seguem no mesmo trilho. "A gente fala sobre o cotidiano: amor, mágoa, sofrimento e também sobre alegria, festa. O que o ser humano vive. Bem a realidade do dia a dia", disse Fabiano. "O sertanejo é muito verddeiro, autêntico." "Hoje em dia, a dor de cotovelo tá em alta né? O que agrada mais é essa coisa da sofrência." Dupla sertaneja Marcello e Fabiano, formada em 2016 em Brasília Marcello e Fabiano/Divulgação Para escrever sobre casos frustrados de amor, saudades e lembranças, a dupla se inspira na vida pessoal e, principalmente, em experiências comuns a (quase) todos. A inspiração vem "do nada", como uma mistura de viviência e referência. "Essas coisas vem na cabeça de repente. Às vezes eu acordo no meio da noite para escrever as ideias." Foi assim que surgiu a letra de "Só de maldade" (leia abaixo). Dupla sertaneja Marcello e Fabiano, formada em 2016 em Brasília, grava em estúdio para o Brasília Independente Marcello e Fabiano/Divulgação "Eu tava no banheiro e pensei que uma calcinha esquecida ali seria sacanagem. E essas coisas acontecem. Aí comecei a imaginar a cena, que em cada canto da casa tem um vestígio que mulher deixou pro cara sentir saudade." As maiores referências da dupla são Xitãozinho e Xororó, João Paulo e Daniel, Zezé de Camargo e Luciano, e Leandro e Leonardo. "A gente aprendeu a gostar de sertanejo assim. Isso mesmo, eu ouço desde criança", disse Fabiano. Letra Só de maldade De que adianta as noitadas com os amigos Chego em casa eu não vou te ter Durmo no sofá da sala, esqueço a TV ligada Fiz de tudo, mas não dá pra te esquecer E no meu quarto tem teu cheiro Ficou no meu travesseiro A maldita da saudade Para completar meu desespero Ce largou lá no banheiro Uma peça perfumada Só de maldade Em cada canto um vestígio Foi deixado para eu sentir saudade Só de maldade Nossa foto de noivado Foi rasgada e só ficou metade Se fosse só Sentir teu cheiro em nossa cama O sofrimento era de passagem Tudo te lembra o tempo inteiro Mas a calcinha no banheiro Foi sacanagem Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.

Juiz do Distrito Federal rejeita pedido de liberdade de Eduardo Cunha

12 de Julho de 2018, 17:43

Pedido da defesa visava derrubar uma prisão preventiva do deputado cassado, que cumpre prisão em Curitiba desde 2016. Ao negar pedido, juiz apontou risco de cometimento de novos crimes. O deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) em foto de arquivo Eraldo Peres/AP O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, rejeitou um pedido de liberdade do ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB-RJ), preso desde 2016. Na decisão, o magistrado negou derrubar uma prisão preventiva decretada em 2017 na Operação Patmos, baseada na delação premiada de executivos da J&F. Em depoimento, o empresário Joesley Batista disse que pagava propina para o ex-deputado permanecer em silêncio a respeito de supostos delitos cometidos pelo presidente Michel Temer e outros políticos da cúpula do PMDB. Eduardo Cunha ainda permanece preso em razão de outros decretos de prisão preventiva, da Justiça Federal no Paraná e em Brasília, relacionados a desvios na Petrobras e na Caixa Econômica Federal. A defesa pediu o fim da prisão a Vallisney de Souza Oliveira sob o argumento de que o ex-deputado está afastado da política desde a cassação de seu mandato, em 2016. O Ministério Público, porém, recomendou a manutenção da prisão, apontando “forte influência” do ex-deputado junto “a outros comparsas para locupletar-se”, mesmo após seu afastamento da Câmara. O juiz considerou ainda haver risco de novos crimes e rejeitou também pedido da defesa para aplicar medidas alternativas – que podem incluir uso de tornozeleira eletrônica, proibição de contato com outros investigados ou recolhimento de passaporte, por exemplo. “A necessidade de manter interrompida a atuação da organização criminosa referida e o risco concreto de reiteração criminosa justificam a manutenção da prisão cautelar, não se mostrando suficiente a substituição por medidas cautelares para afastar as aludidas circunstâncias”, escreveu o magistrado.

Professor de escola pública do DF é selecionado para expor aquarelas no Museu do Louvre

11 de Julho de 2018, 08:14

Monumentos de Brasília serviram de referência para Octávio Rold, artista plástico de 28 anos. Artista plástico brasiliense, Octávio Rold é professor da rede pública do DF Arquivo pessoal O artista plástico brasiliense Octávio Rold, de 28 anos, foi selecionado para expor parte de suas pinturas em aquarela no renomado Museu do Louvre, na França. A partir do olhar deste professor de artes de uma escola pública do Paranoá, os principais monumentos de Brasília ganharam novos traços e ainda mais cores. A mostra "Lugares fluidos" estará em cartaz na capital francesa de 16 a 24 de outubro, no espaço conhecido como "Carrousel du Louvre" – a galeria do subsolo que fica sob a pirâmide invertida do museu. O ambiente é apontado pela administração do Louvre como "referência artística no mercado das artes internacional". Em Brasília, Octávio conversou com o G1 e contou como a cultura do "quadradinho" influencia suas obras. Para o artista plástico, o maior desafio é ter um olhar diferenciado sobre os monumentos mais consagrados, como a Torre de TV Digital, o Museu Nacional, o templo da Legião da Boa Vontade (LBV) e as famosas tesourinhas da capital. Templo da LBV pintado em aquarela é uma das obras do artista Octávio Rold Arquivo pessoal "Comecei a pintar de maneira despretensiosa", conta o professor do Centro de Ensino Fundamental 01."Inicialmente, era uma vontade de explorar meu lado artístico, de observação, colocando meu estilo nas obras, mas, com o passar do tempo, comecei a fazer críticas a alguns lugares." "Brasília é muito bonita, com prédios imponentes e a arquitetura monumental, mas é cercada de concreto e não é feita para pedestres. Poderia ser ainda mais arborizada. " Capela São Francisco de Assis, no Gama (DF) Arquivo pessoal Releituras Para inovar e deixar uma marca própria nas obras, Octávio Rold "deslocou", por exemplo, a Torre de TV Digital, em Sobradinho, para o centro do Lago Paranoá. A ideia é uma referência ao campanário do Lago di Resta, a torre de uma igreja medieval submersa nos Alpes italianos. Outra proposta é a reprodução da printura, em três dimensões, do "foguetinho" – brinquedo tradicional do Parque Ana Lídia, em Brasília. "Local onde cresci brincando e é uma referência para mim", lembra. Octávio colocou o equipamento em cima de uma aquarela, com mais cores ao fundo. "Peguei memórias da infância e coloquei próximas ao meu objeto de trabalho [aquarela]." 'Foguetinho' sobre aquarela; obra do artista Octávio Rold Arquivo pessoal Quanto às tesourinhas que cortam as vias da capital federal, o artista as retratou "como costumam ficar quando chove: alagadas". A pintura em aquarela será uma das expostas no salão de arte profissional do Louvre, em outubro. "Fiz isso lembrando que aqui [em Brasília] o governo não investe em saneamento", explica. "Pintei Brasília a partir de críticas sutis, porque também é possível se expressar politicamente usando a arte." O templo da LBV e a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, na Asa Sul, também ganharam novos contextos a partir dos traços do artista. Os monumentos localizados no Plano Piloto foram retratados com muito verde ao fundo, em "uma tentativa de ter uma cidade mais arborizada, para pedestres", explica. Parte das obras está exposta no site oficial do artista. Igrejinha Nossa Senhora de Fátima pintada em papel Arquivo pessoal Arte na escola Enquanto aguarda a exposição no museu francês, Octávio concilia as atividades criativas com o papel de professor no CEF 01 do Paranoá. No mês passado, ele tomou posse como servidor da Secretaria de Educação do DF e, como costuma dizer, "tenta ajudar no empoderamento dos alunos". "Conseguir se expressar através da arte é fantástico, e é isso que tento mostrar para eles." O professor é formado em artes plásticas pela Universidade de Brasília (UnB) e diz que o aprendizado na instituição, assim como as experiências de viagens pelo mundo, ajudaram na construção de uma marca própria e "nos traços fluidos". No centro de ensino, o professor artista também ajuda os estudantes a construir os próprios materiais e a expressar a realidade. "É isso que passo para meus alunos, que eles podem ver qualquer situação de forma crítica". Veja mais notícias sobre a região no G1 DF.

Ministério Público do DF recorre da absolvição de Geddel em acusação de obstrução de Justiça

10 de Julho de 2018, 21:38

Ex-ministro foi absolvido na semana passada por falta de provas; ele era acusado de ter ameaçado esposa de Lúcio Funaro. MP diz que há provas e que houve tentativa de impedir delação do doleiro. O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) Reprodução/TV Globo O Ministério Público Federal do Distrito Federal recorreu nesta terça-feira (10) da absolvição do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) na acusação de obstrução de Justiça. Na semana passada, o juiz Vallisney de Souza, da Justiça Federal de Brasília, absolveu Geddel por falta de provas. Ele considerou que a acusação de ameaça à mulher do doleiro Lúcio Funaro, delator da Lava Jato, para evitar uma delação premiada não se confirmou porque ela própria em depoimento negou o fato. Em julho do ano passado, o ex-ministro da Secretaria de Governo chegou a ser preso, por decisão de Vallisney de Souza, em razão das suspeitas de que atrapalhava o andamento das investigações da Operação Cui Bono, mas foi solto dias depois. Atualmente ele está preso em razão de outro processo, no qual virou réu em maio deste ano no caso de malas de dinheiro apreendidas em Salvador com R$ 51 milhões. Argumentos do recurso O recurso, que pede que Geddel seja condenado a uma pena de sete anos de prisão por obstrução de Justiça, será julgado pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) em data ainda não definida. No documento, o MP aponta que há provas da tentativa de constranger Lúcio Funaro para evitar uma delação premiada envolvendo integrantes do MDB. Segundo o recurso, não foi dito que houve ameaça, mas sim tentativa de impedir a colaboração - informação confirmada pelo próprio Funaro em delação validada pelo Supremo Tribunal Federal. "Deixar de condenar Geddel por esse ato de embaraço é reconhecer que o Estado considera irrelevante as condutas por ele praticadas, um claro e indesejado incentivo a sua ocorrência, por parte do denunciado, de seus comparsas da organização criminosa", afirma o recurso assinado pelos procuradores Anselmo Lopes e Sara Leite.

Menino que perdeu a mãe, o pai e os irmãos em acidente na BR-080 segue internado e ainda não sabe sobre mortes, diz tia

10 de Julho de 2018, 16:44

Criança quebrou as duas pernas, o fêmur e está consciente; carro em que ele estava bateu de frente com outro veículo, em Padre Bernardo. Cinco pessoas morreram e outras três ficaram feridas. Bruno Santos, Renata Rocha e dois filhos morreram em acidente na BR-080, em Padre Bernardo Facebook/Reprodução O menino de 7 anos que perdeu a mãe grávida, o pai e os dois irmãos em um acidente na BR-080, em Padre Bernardo, no Entorno do Distrito Federal, ainda não sabe sobre as mortes. Segundo a tia dele, Raysa Rocha, a criança quebrou as duas pernas, o fêmur e teve cortes em várias partes do corpo. Ele está hospitalizado no Hospital de Base de Brasília, consciente, e, conforme a tia, está fora de perigo. Raysa afirmou, em entrevista ao G1, que a família está apreensiva sobre como falar ao menino que os pais e os irmãos dele morreram. A tia contou que ele chama o tempo todo pela mãe e deve ser acompanhado por um psicólogo. “Ele está bem, consciente, não corre riscos, mas estamos sem saber o que fazer. Precisamos esperar ele melhorar, ficar mais forte, para que não prejudique a recuperação dele”. “É muito triste ver ele chamando pela mãe e não poder fazer nada”, disse a mulher. O acidente ocorreu por volta de 0h50, no km 20 da BR-080, próximo ao distrito de Taboquinha, em Padre Bernardo, a 2 km do bar onde a família foi vista pela última vez. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um Fiat Palio, onde o menino estava com a família, seguia em direção a Brasília quando, durante uma ultrapassagem, bateu de frente com um GM Classic. Carros bateram de frente na BR-080, em Padre Bernardo, em Goiás PRF/Divulgação O menino, único sobrevivente do Fiat Palio, viajava com o pai, Bruno dos Santos Silva, 31, que dirigia o carro, a mãe, Renata Rocha dos Santos, de 25, que estava grávida de 7 meses, e os irmãos Stefany Vitória Rocha Silva, de 3 anos, e Mikael Rocha Silva, de 5. Bruno, Renata e Stefany morreram no local. Mikael chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. No GM Classic estava José Adriano Ribeiro Lemos, de 36 anos, que dirigia o carro, a mulher dele, Cristina Xavier do Nascimento, de 40, a sobrinha, Marina Gabriella de Oliveira Xavier, 9 anos, e, segundo a PRF, uma outra criança que não havia sido identificada. José Adriano, Cristina e a criança não identificada ficaram feridos. Marina não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O G1 tentou contato com o delegado da cidade, Vinícius Máximo da Silva, que deve dar continuidade às investigações na tarde desta segunda-feira, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem. Em nota ao G1, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que “não pode fornecer estado de saúde, ou informações de pacientes internados na rede hospitalar, exceto casos de grande comoção e que não envolvam vítimas de crimes ou investigação policial”. “O respaldo dessa medida de não divulgação também está na Lei de Acesso à Informação, norma que garante 100 anos de sigilo para informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem”, diz um trecho da nota. Família foi vista em bar de Padre Bernardo antes de morrer em acidente, em Goiás TV Anhanguera/Reprodução Motorista bêbado Raysa, irmã de Renata, confirmou ao G1 que o cunhado, Bruno, havia bebido antes de dirigir. Ela afirma que iria no carro com a família, mas resolveu ir para a casa de outra irmã, que ficava perto do bar em que estavam antes do acidente. “Eu estava no dia do acidente. A gente estava bebendo no bar. Depois eles foram embora e eu fui para a casa da minha outra irmã. Chegando lá minha mãe estava no telefone e disse que eles tinham sofrido acidente, que meu cunhado havia batido o carro. “Chegando lá, estavam todos muito machucados, foi horrível, eu vi tirando eles do carro”, revelou. O comerciante Rafael Barbosa, dono do bar em que a família estava, afirmou que Bruno estava “alterado” e que discutiu com a esposa antes de entrar no veículo. O dono do bar disse ainda, em entrevista à TV Globo, que os filhos do casal pediram para ir embora do bar porque estavam com frio. Ele afirma que alertou o casal que a presença de crianças no local era proibida. “Ele já estava bem alterado, bêbado. Já era um pouco tarde e eu falei ‘aqui nem pode criança’, e eles ficaram pouco tempo e já saíram”, disse o comerciante. Todos os ocupantes do Palio morreram, na BR-080, em Padre Bernardo, Goiás PRF/Divulgação

Mesmo em isolamento, Geddel mantém indisciplina, segundo presídio; juíza cobra investigação sobre remédios em cela

10 de Julho de 2018, 14:50

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, em julho do ano passado, após audiência na Justiça Federal, em Brasília. Dida Sampaio/Estadão Conteúdo A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, afirmou ter recebido informações do Presídio da Papuda de que, mesmo diante do isolamento imposto ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, ele permanece indisciplinado. Geddel cumpre prisão em Brasília desde o ano passado, após investigação sobre fraudes na Caixa Econômica Federal. Ele foi preso depois de a Polícia Federal ter apreendido, na Operação Cui Bono, R$ 51 milhões em dinheiro que estavam distribuídos em malas, em um apartamento supostamente utilizado pelo ex-ministro em Salvador. Segundo a juíza, em decisão do começo de julho, o isolamento disciplinar não prejudica o estado de saúde dele, que tem se recusado a receber todas as refeições diárias e sair para o banho de sol. "Informa (a direção do presídio), ainda, que mesmo em isolamento disciplinar, Geddel vem se comportando de forma indisciplinada e vem se recusando ao recebimento de parte das quatro refeições diárias ordinariamente disponibilizadas a todas as pessoas em privação de liberdade naquela unidade prisional, insistindo em ter acesso à cantina do Bloco 5. Além disso, ele se recusa a sair diariamente para o banho de sol", afirma o despacho. Mesmo em isolamento, Geddel não cumpre regras na Papuda O isolamento começou em 27 de junho e durou dez dias em razão da prática de desacato. Além disso, Geddel também já foi alvo de suspeitas de uso de remédios não prescritos dentro do presídio, o que está sob apuração. No fim de junho, uma supervisora da vara de execuções cobrou, de ordem da juíza Leila Cury, o presídio sobre as medidas tomadas. A respeito do isolamento de Geddel, Leila Cury citou um relatório psiquiátrico, do fim de junho, que aponta o ex-ministro "um pouco irritado e impulsivo, o que é compatível com o período de mudança da medicação antidepressiva". Na avaliação de Leila Cury, não cabe nesse momento discutir se houve ou não falta disciplinar por parte do preso, uma vez que isso está sob apuração. Mas frisou não ver "o menor indício de irregularidade" na medida. A juíza destacou que, como em todo isolamento, Geddel teve acesso suspenso à cantina, à televisão e visitas, tendo sido mantido banho de sol diário de 3 horas, mas que ele se recusa sem "razão plausível". Ela citou que Geddel estava cumprindo o isolamento em cela com mais de seis metros quadrados, tamanho mínimo recomendado, e com estrutura mínima. Leila Cury destacou que a equipe do presídio tentou encaminhar o ex-ministro para atendimento médico em rede hospitalar externa, mas que ele também se recusou "e ainda ameaçou fazer escândalo caso o retirassem de lá". Segundo ela, embora tenha se recusado a todas as refeições, ele aceita o café e a ceia, que correspondem "a dois pães, sendo um deles recheado, um achocolatado e um suco, não havendo, por ora, indícios de riscos à sua saúde". A decisão autoriza, no entanto que, caso necessário, Geddel deixe a penitenciária para obter atendimento médico externo. "Considerando a responsabilidade do Estado pelo resguardo da integridade física das pessoas em privação de liberdade, fica autorizado desde já, em caso de urgência que não possa ser atendida pela equipe de saúde do estabelecimento prisional, o encaminhamento do custodiado para a rede externa de saúde, caso necessário", afirma o despacho. Editoria de Arte / G1

Juíza do DF torna Geddel Vieira Lima réu por improbidade administrativa

9 de Julho de 2018, 21:11

Geddel foi acusado por ex-ministro Calero de pressioná-lo a liberar obra em Salvador embargada por órgão do Ministério da Cultura. Episódio, em 2016, levou os dois a pedirem demissão. Geddel vira réu por improbidade administrativa A juíza Diana Wanderlei, da 5ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, tornou nesta segunda-feira (9) o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) réu por improbidade administrativa. Com a decisão, será iniciada a fase de coleta de provas e, ao final, a juíza decidirá se o ex-ministro deve ser considerado culpado ou inocente da acusação. Em 2016, o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, acusou Geddel de pressioná-lo a liberar uma obra em Salvador (BA) embargada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão vinculado ao Ministério da Cultura. Na ocasião, Calero pediu demissão, e a polêmica em torno do assunto também levou Geddel a deixar o cargo. À época, diante da denúncia de Calero, a Comissão de Ética da Presidência abriu um processo para apurar a conduta de Geddel e decidiu aplicar "censura pública" ao ex-ministro da Secretaria de Governo – esta é a punição máxima a um ex-servidor e funciona como mancha no currículo. Os ex-ministros da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima (esq.) e da Cultura Marcelo Calero (dir.) Marcelo Camargo/Agência Brasil A ação analisada A ação analisada pela Justiça do Distrito Federal foi apresentada pelo Ministério Público. Para o órgão, houve pressão por parte de Geddel sobre Calero para que o Iphan liberasse a obra em Salvador. De acordo com o MP, Geddel comproum um apartamento em um prédio cujo projeto inicial não havia sido aprovado por extrapolar a altura permitida. À Justiça, o Ministério Público argumentou que Geddel fez diversos contatos (telefônicos e pessoais), ameaçando "pedir a cabeça" do presidente do Iphan. O que diz a defesa No processo, a defesa de Geddel negou irregularidades por parte do ex-ministro e mencionou pareceres segundo os quais não havia indicação contrária à construção do prédio na Bahia. Os advogados afirmaram, ainda, que Geddel não influenciou politicamente a decisão dos órgãos competentes, acrescentando que não existem detalhes sobre as supostas "investidas indevidas". Decisão da juíza Ao analisar o caso, a juíza Diana Wanderlei entendeu que os argumentos da defesa não conseguiram contrapor, "de forma plena e convincente", os indícios apontados pelo Ministério Publico Federal. "O argumento de ausência de irregularidade na construção do prédio e o de comprovação de intervenções políticas indevidas, sobretudo diante dos documentos e depoimentos colhidos, somente poderão ser avaliados com o conjunto completo fático-probatório, a ser obtido no decorrer do processo", afirmou a juíza. O presidente Michel Temer Alan Santos/PR Temer À Polícia Federal, Marcelo Calero afirmou que foi "enquadrado" pelo presidente Michel Temer e se sentiu pressionado a "construir uma saída" para o pedido de Geddel. A conversa com Temer, segundo Calero, foi gravada. Em resposta, a Presidência afirmou que Temer havia procurado Calero "para resolver o impasse".

Motorista bebeu antes de acidente que o matou junto com a mulher e dois filhos na BR-080, dizem testemunhas

9 de Julho de 2018, 14:16

Segundo comerciante, homem de 31 anos estava ‘alterado’ e entrou no carro com a família. Ele bateu o veículo de frente com outro carro; 5 pessoas morreram e 4 ficaram feridas, em Padre Bernardo. Homem, grávida e três crianças morrem em acidente na BR-080, em Padre Bernardo O comerciante Rafael Barbosa afirmou que o motorista de 25 anos que morreu em um acidente na BR-080 neste final de semana havia consumido bebida alcoólica no bar dele, em Padre Bernardo, no Entorno do Distrito Federal, antes de dirigir. A batida também matou a mulher dele, que estava grávida, os dois filhos e uma criança de outro veículo. O comerciante afirma que o homem estava “alterado” e que discutiu com a esposa antes de entrar no veículo. O dono do bar disse ainda, em entrevista à TV Globo, que os filhos do casal pediram para ir embora do bar porque estavam com frio. Ele afirma que alertou o casal que a presença de crianças no local era proibida. “Ele já estava bem alterado, bêbado. Já era um pouco tarde e eu falei ‘aqui nem pode criança’, e eles ficaram pouco tempo e já saíram”, disse o comerciante. De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado pelo plantão da Central de Flagrantes de Águas Lindas de Goiás e foi encaminhado nesta manhã para o a delegacia de Padre Bernardo. O G1 tentou contato com o delegado da cidade, Vinícius Máximo da Silva, que deve dar continuidade às investigações na tarde desta segunda-feira, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem. O acidente ocorreu por volta de 0h50, no km 20 da BR-080, próximo ao distrito de Taboquinha, em Padre Bernardo, a 2 km do bar onde a família foi vista pela última vez. Segundo a PRF, o homem viajava com a mulher grávida, de 25 anos, e os três filhos, de 4, 5 e 7 anos, em um Fiat Pálio em direção a Brasília quando realizou uma ultrapassagem em um local permitido, mas acabou batendo de frente com um GM Classic que viajava no sentido oposto. Família foi vista em bar de Padre Bernardo antes de morrer em acidente, em Goiás TV Anhanguera/Reprodução O homem, a mulher grávida e um dos filhos do casal morreram no local do acidente. A outra criança chegou a ser socorrida pela corporação, mas morreu pouco tempo depois de chegar ao hospital. O filho mais velho ficou gravemente ferido e foi levado para um hospital da cidade. Já em relação às pessoas que estavam no Classic, uma criança, de idade não divulgada, morreu no local do acidente. Segundo a corporação, um homem de 36 anos, motorista do Classic, foi socorrido, levado consciente para o Hospital Regional de Taguatinga com fratura no fêmur esquerdo, com suspeita de fratura no fêmur direito, no tórax e no queixo. Uma jovem de 21 anos, que também estava no carro, sofreu traumatismo craniano, uma fratura exposta na perna esquerda e no pé. Ela foi transportada de helicóptero para o Hospital de Base do Distrito Federal. Uma criança de idade não divulgada foi arremessada para fora do veículo e levada pelo Samu para o Hospital Municipal de Padre Bernardo. Carros bateram de frente na BR-080, em Padre Bernardo, em Goiás PRF/Divulgação O G1 tentou contato, às 8h30 desta segunda-feira (9) com os hospitais, mas as unidades de saúde informaram que não poderiam divulgar informações sobre os pacientes. Em nota ao G1, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que “não pode fornecer estado de saúde, ou informações de pacientes internados na rede hospitalar, exceto casos de grande comoção e que não envolvam vítimas de crimes ou investigação policial”. “O respaldo dessa medida de não divulgação também está na Lei de Acesso à Informação, norma que garante 100 anos de sigilo para informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem”, diz um trecho da nota. O G1 entrou em contato, por telefone, com o Instituto Médico Legal (IML) de Luziânia, que opera provisoriamente em Formosa, e foi informado de que os corpos não haviam sido liberados até as 11h desta segunda-feira. O órgão não divulgou a identidade das vítimas. Todos os ocupantes do Palio morreram, na BR-080, em Padre Bernardo, Goiás PRF/Divulgação Briga de casal A dona de casa Iolanda Monteiro, que passava pelo bar no momento em que o homem, a mulher e os filhos estavam no bar, disse que presenciou uma discussão. Ela contou que o marido da grávida estava bêbado e ficou com ciúme da mulher em relação a alguma situação ocorrida no estabelecimento. “Ele estava brigando com a mulher. A mulher pediu para ir embora, e a mãe dele pediu para ir para a igreja. O pai não queria. A mãe, que estava grávida de 8 meses, já queria ir embora para casa. Deu uma crise de ciúme dele”, contou. Veja outras notícias da região no G1 Goiás.

Homem, grávida e três crianças morrem em acidente na BR-080, em Padre Bernardo

8 de Julho de 2018, 13:42

Segundo PRF, dois carros bateram de frente; quatro pessoas ficaram feridas e foram levadas para hospitais da região. Testemunhas dizem que condutores estavam bêbados. Carros bateram de frente na BR-080, em Padre Bernardo, em Goiás PRF/Divulgação Um homem ainda não identificado, a mulher dele, que estava grávida, e três crianças morreram, neste domingo (8), em um acidente envolvendo dois carros na BR-080, em Padre Bernardo, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com a PRF, outras quatro pessoas ficaram feridas e foram levadas pelo Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) e pelo Corpo de Bombeiros para hospitais da região. O G1 tentou contato, por telefone às 10h deste domingo, com o Hospital Regional de Brazlândia, com o Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (IHBDF), com o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e com o Hospital Municipal de Padre Bernardo, para onde os feridos foram levados, mas as unidades não informaram o estado de saúde dos pacientes. O acidente ocorreu por volta de 0h50, no km 20 da BR-080, próximo ao distrito de Taboquinha, em Padre Bernardo. Segundo a PRF, um casal, cuja mulher estava grávida, viajava com os três filhos em um Fiat Pálio em direção a Brasília quando realizou uma ultrapassagem em um local permitido, mas acabou batendo de frente com um GM Classic que viajava no sentido oposto, com um casal e duas crianças a bordo. Conforme a PRF, testemunhas disseram, no local do acidente, que os ocupantes dos dois veículos haviam ingerido bebida alcoólica. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil em Padre Bernardo. O G1 tentou contato com a delegacia da cidade, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem. Classic ficou com frente completamente destruída, na BR-060, em Padre Bernardo PRF/Divulgação Vítimas Conforme o Corpo de Bombeiros, quatro os ocupantes do Palio morreram. O homem, a mulher grávida e um dos filhos do casal morreram no local do acidente. A outra criança chegou a ser socorrida pela corporação, mas morreu pouco tempo depois de chegar ao hospital. O filho mais velho ficou gravemente ferido e foi levado para um hospital da cidade. Já em relação às pessoas que estavam no Classic, uma criança morreu no local do acidente. Segundo a corporação, um homem de 36 anos, motorista do Classic, foi socorrido, levado consciente para o HRT com fratura no fêmur esquerdo, com suspeita de fratura no fêmur direito, no tórax e no queixo. Uma jovem de 21 anos, que também estava no carro, sofreu traumatismo craniano, uma fratura exposta na perna esquerda e no pé. Ela foi transportada de helicóptero para o IHBDF. Uma criança de idade não divulgada foi arremessada para fora do veículo e levada pelo Samu para o Hospital Municipal de Padre Bernardo. Todos os ocupantes do Palio morreram, na BR-080, em Padre Bernardo, Goiás PRF/Divulgação Veja outras notícias da região no G1 Goiás.

Golpistas usam dados de CNH de motorista goiano para fazer dívidas que já passam de R$ 130 mil

31 de Janeiro de 2018, 23:23

Idoso conta que descobriu quatro contas de telefone e três carros comprados no nome dele, no Distrito Federal. Vítima afirma estar em desespero com a situação: 'É um sofrimento muito grande'. Golpistas usam dados de CNH de motorista goiano para fazer dívidas que já passam de R$ 130 O operador de sistemas Jeová Cândido Alves, de 62 anos, denunciou que descobriu ter uma dívida de mais de R$ 130 mil em seu nome sem ter feito as compras que geraram os débitos. Ele afirmou que teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) clonada ou falsificada no Distrito Federal e tenta resolver a situação para não ficar com nome sujo. “Em dezembro passado me ligaram de um banco perguntando se eu tinha feito o financiamento de dois carros. Eu disse que não tinha e fui a uma agência do banco para tentar esclarecer a situação. Lá, eles me mostraram contratos de financiamentos de dois carros, cada um em R$ 50 mil, comprados lá em Brasília, usando uma CNH com meu nome, mas que não era minha e um endereço de lá, que também não é o meu”, contou ao G1. O trabalhador disse que foi até o Departamento Estadual de Trânsito do DF, e confirmou que havia um documento com seu nome registrado lá. Na ocasião, também descobriu que havia um terceiro carro no seu nome e contas de telefone em quatro operadoras diferentes. “A CNH que foi feita lá no DF vence em 2022, a minha vence em 2020. O número do meu benefício do INSS, que foi gerado nos financiamentos, também está errado e a assinatura nem parece com a minha. Eu trabalho já há 38 anos e não tem nada de anormal no meu nome”, afirmou. Jeová Cândido Alves, de 62 anos, denunciou que teve nome usado em compras que não fez Reprodução/TV Anhanguera Alves destacou que denunciou a situação na Polícia Civil de Goiás e do Distrito Federal. Ele contou que também conseguiu uma decisão judicial que impede que sejam feitas cobranças de multas no Cadastro de Pessoa Física (CPF) dele. No entanto, ele quer que o problema seja resolvido e ele possa voltar a se sentir tranquilo. “Já fui até na Serasa e na Receita Federal pedir uma audiência para saber como vou fazer para declarar meu Imposto de Renda, porque eu não tenho nada disso que está no meu nome. Isso tudo gerou um sofrimento danado. Não tem nenhuma coisa negativa no meu nome e minha vida sempre foi na legalidade, não tenho nem cartão de crédito. Minha vida virou de cabeça para baixo desde dezembro”, desabafou, emocionado. À TV Anhanguera, a Polícia Civil do Distrito Federal informou que foi registrada uma “ocorrência de estelionato na 23ª DP, a qual está sendo investigada pela 29ª DP”. O G1 entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás, nesta noite, por mensagem, e aguarda posicionamento do órgão a respeito do caso. O Detran-GO informou à TV Anhanguera que o caso é de responsabilidade da unidade de Brasília. Já o Detran-DF afirmou à TV Anhanguera, por meio de nota, que “os Detrans também são vítimas dos estelionatários, uma vez, que a fraude é feita com base em um documento de identificação falsa”. Ainda conforme o texto, casos como esse ocorrem quando há transferência de CNHs de um estado para o outro, quando é usada a base de dados nacional do órgão. O texto diz ainda que a vítima, além de registrar ocorrência, deve “preencher um requerimento junto ao órgão de trânsito, para que seja cancelada suposta CNH fraudulenta, e assim o órgão possa verificar mediante apuração, os fatos decorrentes do caso”. Veja outras notícias da região no G1 Goiás.

Entrevista G1: Um ano de racionamento de água

16 de Janeiro de 2018, 21:04
Bate-papo reúne presidente da Caesb, Maurício Luduvice, e especialista em recursos hídricos Oscar Cordeiro Netto. Há um ano, regiões do Descoberto passam por restrição no fornecimento. Entrevista G1: Um ano de racionamento de água Bate-papo reúne presidente da Caesb, Maurício Luduvice, e especialista em recursos hídricos Oscar Cordeiro Netto. Há um ano, regiões do Descoberto passam por restrição no fornecimento.

TJ-DF revoga autorização para deputado presidiário trabalhar na Câmara

24 de Novembro de 2017, 11:12

Tribunal de segunda instância julgou recurso do MP contra decisão que havia liberado Celso Jacob a trabalhar na Câmara durante o dia. Defesa diz que vai recorrer da decisão e que 'confia na Justiça'. O deputado federal Celso Jacob (PMDB-RJ) durante discurso na Câmara Gustavo Lima, Câmara dos Deputados A Terceira Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJ-DF) revogou, por unanimidade, a autorização para o deputado federal Celso Jacob (PMDB-RJ) – preso no regime semiaberto por falsificação de documento público e dispensa de licitação – trabalhar durante o dia na Câmara. A defesa do parlamentar do PMDB informou que vai recorrer da decisão do TJ-DF e que "confia na Justiça e vai buscá-la adequadamente". A Corte acolheu nesta quinta-feira (23) um pedido do Ministério Público, que argumentava que a casa legislativa havia informado não haver qualquer tipo de supervisão do trabalho do deputado fora das dependências do Legislativo nem alguma forma de controle para que as atividades de Celso Jacob fossem exercidas apenas dentro do parlamento. Deputado Celso Jacob (PMDB) não pode mais deixar a cadeia para ir ao Congresso O MP alegou ainda que a autorização para o desempenho de atividades parlamentares a título de trabalho externo "desvirtua as finalidades do benefício". Para os promotores do DF, "o trabalho externo do preso não é compatível com o exercício da atividade parlamentar". De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça, os desembargadores entenderam que o deputado do PMDB "não possui os requisitos que autorizam a concessão do benefício". “Além do preenchimento do requisito objetivo, o que na espécie em análise não se mostrou atendido, exige-se ainda o preenchimento de requisitos subjetivos para a prestação do trabalho externo. Em primeiro lugar, a autorização do trabalho depende da condição pessoal do apenado, que deve ser compatível com as exigências de responsabilidade inerentes à autorização para saída do estabelecimento prisional", diz trecho do voto do relator do processo, desembargador Valdir Leôncio. "Sob o ponto de vista pessoal, verifico a inaptidão para o trabalho pretendido, exercício de mandato parlamentar, na linha do que exige o art. 37 da Lei de Execução Penal. Explico", complementou o relator em outro trecho. Ao defender a revogação do benefício que havia sido concedido pela primeira instância ao deputado do PMDB, o desembargador do DF disse ainda que não concebia a hipótese de um condenado por fraude à licitação exercer, durante a execução de sua condenação transitada em julgada, o mandato de deputado federal, "criando leis e fiscalizando a atuação dos demais poderes". "Moralmente, essa hipótese mostra-se como um contrassenso à sociedade brasileira, sobretudo diante da crise política que assola o país. Em outros termos, não se pode transferir a pena imputada ao agravado a toda a sociedade, ainda que minimamente. Pois, caso seja deferido o benefício, as decisões mais importantes, tanto jurídicas quanto politicamente, poderão ser conduzidas por um parlamentar condenado criminalmente e que mesmo assim, diante da inércia da Câmara dos Deputados, estará legislando e fiscalizando”, escreveu o desembargador Valdir Leôncio. Pacotes de biscoitos e queijo apreendidos com o deputado Celso Jacob (PMDB-RJ) na Papuda Divulgação Queijo e biscoito No último domingo (19), Celso Jacob foi flagrado com dois pacotes de biscoito e um de queijo provolone escondidos dentro da cueca ao retornar para o Centro de Detenção Provisória da Papuda, no Distrito Federal, após saída de final de semana autorizada pela Justiça. Segundo a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), ligada à Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, a irregularidade foi identificada durante o processo de revista. Por conta disso, o parlamentar foi levado para o setor de isolamento, onde ficará por sete dias. A subsecretaria ressaltou que é proibida a entrada de internos com qualquer objeto ou alimento no presídio sem autorização. A entrada de alimentos autorizados só é possível por meio da família, durante o período de visita. A assessoria de Celso Jacob disse que ele levou os alimentos para atender recomendações médicas de se alimentar a cada três horas. A decisão do TJ-DF de revogar a autorização para Celso Jacob trabalhar durante o dia na Câmara e retornar para o presídio à noite não tem relação com a apreensão do queijo e dos biscoitos na cueca do parlamentar fluminense. Deputado presidiário Celso Jacob foi preso no início de junho, no aeroporto de Brasília, em regime semiaberto, após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal condená-lo por falsificação de documento público e dispensa de licitação quando o peemedebista era prefeito de Três Rios, no Sul do RJ. Ele governou a cidade em dois mandatos: de 2001 a 2004; e de 2005 a 2008. No fim de junho, o juiz substituto Valter André Bueno Araújo, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, autorizou o deputado a deixar o presídio durante o dia para trabalhar como parlamentar na Câmara dos Deputados. Ele tinha que retornar diariamente para a unidade prisional à noite. À época, o juiz de Brasília autorizou Celso Jacob a comparecer à Câmara dos Deputados nos dias úteis, entre 9h e 12h, e das 13h30 às 18h30. Além disso, o magistrado determinou que o deputado do Rio apresentasse uma certidão, emitida pela Câmara, quando as sessões se estendessem para o período noturno, sob pena de falta disciplinar. Na ocasião em que Jacob recebeu autorização para deixar a cadeia para atuar na Câmara durante o dia, o Ministério Público já havia questionado o benefício com o argumento de que a casa legislativa não teria condições de fiscalizar ou controlar o trabalho externo. No entanto, o magistrado rebateu a ponderação do MP afirmando que é possível um detento exercer trabalho externo no Congresso porque, segundo ele, seria possível controlar as atividades por meio de informações prestadas pela Câmara. Inconformado com a decisão do juiz de primeira instância, o Ministério Público do Distrito Federal recorreu ao Tribunal de Justiça.
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