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Avô suspeito de oferecer neta para abuso é denunciado pelo irmão

Um homem de 57 anos é suspeito de oferecer a própria neta, de 10 anos, para abuso sexual em troca de R$ 10, na região do Morro das Pedras, em Belo Horizonte. A denúncia foi feita pelo irmão do suspeito em entrevista à rádio Itatiaia nesta quinta-feira (13).

 

O denunciante prestou depoimento na delegacia no mesmo dia. A vítima foi resgatada por uma comerciante após ser abusada por um idoso de 82 anos. A criança e seus dois irmãos, de 4 e 6 anos, estão sob a responsabilidade do avô, que trabalha como vigia de rua, e de sua companheira, que também é investigada. A mãe das crianças sofre de transtornos mentais e vive em situação de rua.

A casa onde as crianças moravam foi considerada insalubre pela polícia, com alimentos estragados e infestação de baratas. O tio-avô da vítima relatou que as crianças viviam em situação de extrema vulnerabilidade, com fome e sem frequentar a escola.

Exames constataram três tipos de esperma diferentes na menina, indicando abusos recorrentes e envolvendo outros homens. A mãe da criança também teria sido vítima de abuso pelo próprio pai.

Após o início da investigação, a companheira do avô fugiu para Montes Claros, e o avô foi visto embarcando em um ônibus para Santa Luzia. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou à Itatiaia que o caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente.

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Assassinato de jovem com corpo concretado foi planejado, diz polícia

O assassinato de Clara Maria Venancio Rodrigues, de 21 anos, foi considerado premeditado pela Polícia Civil. Ela foi morta por Thiago Schafer Sampaio, de 27 anos, com a ajuda de Lucas Rodrigues Pimentel, de 29 anos, na noite de domingo (9), em Belo Horizonte. Sampaio confessou o crime, afirmando que usou um mata-leão para estrangular Clara. Pimentel também admitiu participação e ajudou a ocultar o corpo, que foi enterrado e coberto com concreto na casa de Sampaio.

 

De acordo com o depoimento do namorado de Clara, eles se encontraram com Sampaio na noite de sexta-feira (7), em uma choperia. O criminoso, que havia sido rejeitado por Clara anteriormente, usou o pretexto de uma dívida para atraí-la até sua residência no Bairro Ouro Preto. Lá, ele a matou e, em seguida, manteve o corpo exposto até a tarde do dia seguinte, antes de enterrá-lo.

A Polícia Civil encontrou o corpo na quarta-feira (12), após receber informações de testemunhas. O corpo já estava em decomposição, e o cimento que o cobria ainda estava úmido, indicando que Clara foi enterrada na terça-feira (11). A investigação ainda apura a possibilidade de necrofilia, já que Pimentel teria expressado interesse por esse tipo de ato anteriormente. Além disso, durante o depoimento, Sampaio fez um "ato falho" que reforçou a suspeita de necrofilia.

O caso chocou até os policiais pela frieza dos acusados e pelos relatos envolvendo apologia ao nazismo e necrofilia. Ambos os suspeitos seguem presos e a investigação continua.

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Vídeo mostra agressões, mas vítima nega ter sofrido violência do namorado

Um homem foi preso em flagrante pela polícia por violência doméstica e lesão corporal após agredir sua namorada com 12 socos no rosto dentro de um mercado, no Centro de São Paulo. O caso, ocorrido na manhã de segunda-feira (10), foi registrado por câmeras de segurança e as imagens, que mostram a violência das agressões, rapidamente viralizaram nas redes sociais.

 

Apesar das imagens claras e contundentes, a vítima, de 20 anos, negou que tenha sido agredida, alegando que o incidente foi apenas uma discussão. Ela afirmou, ainda, que não havia necessidade de medidas protetivas contra o namorado, Italo Kauan de Jesus Oliveira, de 21 anos, mesmo com as evidências das agressões. A mulher foi submetida a um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal, que confirmou as lesões causadas pelos socos.

Vídeo: Homem é flagrado agredindo namorada com socos dentro de mercadohttps://t.co/Ia5lteHEvL pic.twitter.com/QnAlBuyI7N

— Daltro Emerenciano Instagram @blogdedaltroemerenci (@BlogdeDaltro) March 11, 2025

Italo, que já cumpria pena por roubo, mas em regime aberto, também negou as agressões em depoimento. Ele afirmou que os dois apenas discutiram, e que teria sido agredido pela polícia durante a prisão. No entanto, os policiais negaram qualquer abuso durante a abordagem.

Além das agressões contra a namorada, as imagens também mostram Italo empurrando um funcionário do mercado após derrubar a mulher no chão. Segundo o boletim de ocorrência, o funcionário tentou intervir para impedir as agressões, mas também foi agredido. Desorientado, ele foi até a rua pedir ajuda.

A Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar foram acionadas e, ao chegarem ao local, prenderam Italo Kauan em flagrante. O agressor foi indiciado pelos crimes de violência doméstica e lesão corporal no contexto da Lei Maria da Penha.

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Feminicídio: PM é condenado a 30 anos de prisão por morte de namorada

O III Tribunal do Júri condenou o policial militar Janitom Celso Rosa Amorim a 30 anos de reclusão pelo crime de feminicídio. Ele foi acusado de matar a namorada, Mayara Pereira de Oliveira, em novembro de 2020.   

 

A juíza Tula Corrêa de Mello, que presidiu o júri, determinou a perda do cargo de policial militar na corporação.

O caso aconteceu em Valença, no sul fluminense. Janitom manteve a vítima sob a mira de uma arma por cerca de três horas dentro de um carro no estacionamento da faculdade onde ela fazia pós-graduação em Odontologia.  

Ao notar a chegada do Batalhão de Operações Especiais (Bope) com unidades de negociação, ele abriu a porta do veículo, atirou no rosto de Mayara e se rendeu. A estudante chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu. Ela tinha 31 anos. 

“A vítima restou extremamente subjugada pelo agente, o que exorbita sensivelmente os limites estabelecidos pelo feminicídio. Em determinado momento, inclusive, o acusado chegou a pisar na vítima, impedindo-a de esboçar qualquer reação, o que demonstra a sua força com relação à ofendida enquanto era mantida refém”, escreveu a magistrada na sentença.

De acordo com o processo, havia um “ciúme doentio" do autor com relação à vítima, com desvairadas tentativas de controle da mulher, inclusive com a instalação de câmeras no seu consultório odontológico, determinando que ela excluísse as suas redes sociais. 

“A consciência e a vontade do criminoso são incontestes, estando firme o agente no seu intento, de fato alcançando a retirada da vida da vítima”, ressaltou a juíza na decisão.

Mayara deixou um filho à época com cinco anos.

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Jovem achada enterrada em casa em BH foi morta por cobrar dívida de R$ 400

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Clara Maria Venâncio Rodrigues, 21, encontrada morta enterrada em uma casa em Belo Horizonte (MG) teria sido morta após ir receber R$ 400 de uma dívida, segundo a polícia.

 

O suspeito devia R$ 400 para a vítima e ela teria ido receber o dinheiro. O caso foi exposto pela Polícia Civil de Minas Gerais em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (13).

O autor, de 27 anos, mandou mensagem para a vítima dizendo que ia pagar a dívida. Ao encontrá-la, o homem teria dito que esqueceu o dinheiro em casa e a convenceu a ir a sua casa, no bairro Ouro Preto. Lá, estaria um comparsa, de 29 anos, que teria o auxiliado no crime e na ocultação do corpo.

Chegando na residência do suspeito, a jovem teria sido surpreendida com um golpe mata-leão. Segundo a investigação, a jovem foi morta por volta das 23h de domingo e a ocultação do cadáver com concreto aconteceu na segunda-feira pela tarde. A polícia trabalha com a possibilidade da jovem ter sofrido violência sexual depois de morta, já que foi mantida em uma cama durante todo o período.

O suspeito já foi colega de trabalho da jovem em uma padaria da região. Segundo a polícia, ele teria sido demitido pelo uso de drogas e pequenos furtos. De acordo com depoimento do namorado da vítima, Clara já não esperava mais receber esse dinheiro e evitava contato com o homem.

"No domingo ela recebeu mensagem dizendo que estava com dinheiro e ia pagar a divida. Às 22h ela disse que estava cansada e pediu para encontrar num ponto intermediário, entre a padaria e um comércio. Ele aceitou e encontrou com ela nesse local. De alguma forma ele conseguiu convencer ela a ir a casa dele, acredito que para usar droga. Chegando na casa ela foi morta por enforcamento", disse Alexandre Oliveira da Fonseca, delegado PCMG.

Os dois suspeitos estão presos. Eles foram ouvidos ainda ontem e teriam entrado em contradição nos depoimentos.

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Saiba as últimas atualizações sobre o caso Vitória

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A polícia segue investigando o assassinato de Vitória, desaparecida em fevereiro e encontrada morta com sinais de tortura. Novas perícias estão em andamento, e autoridades apuram a participação dos suspeitos no crime.

 

O advogado que representa Gustavo Vinícius, um dos suspeitos, afirmou que o seu cliente era apenas "ficante" e não ex-namorado de Vitória. "Não houve uma relação de namoro", afirmou Edemm Shalon durante entrevista ao UOL News, do Canal UOL.

"Se você perguntar para a família de Vitória se o pai ou a família sabiam que ela namorava Gustavo Vinícius, você vai ver a negativa. Eles se conheceram, sim, saíram duas vezes para esse contato, mas não mantiveram [relacionamento], disse Edemm Shalon, advogado de Gustavo Vinícius.

O advogado também negou relação de amizade de Gustavo com outros suspeitos do crime. "Pelo contrário, se você perguntar, ele sabia quem eram as pessoas? Sim, ele conhecia de vista, mas não mantinha uma amizade ou qualquer proximidade com essas pessoas. É a mesma coisa você saber quem mora ao lado da sua casa, mas você não ter qualquer contato com essa pessoa", argumentou.

O cativeiro de Vitória pode ter sido encontrado. Segundo a Polícia Civil de São Paulo, seria periciado o local para onde provavelmente a adolescente foi levada e mantida antes de ser morta. O resultado na perícia ainda não foi divulgado.

A informação de que Carlos Alberto Souza, pai de Vitória, estaria entre os suspeitos do assassinato, foi desmentida. "Não existe investigação contra o pai da vítima", disse o diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, em coletiva.

A polícia investiga se houve abuso sexual contra a vítima e se sangue em carro apreendido era dela. Autoridades aguardam os resultados dos exames. O DNA é demorado "porque precisa ser feita uma descontaminação do material biológico", encontrado no carro de um dos suspeitos, explica do Carmo.

Os investigadores trabalham com a hipótese de que mais de uma pessoa participou do assassinato da adolescente. Para os investigadores, apenas uma pessoa seria incapaz de cometer o assassinato de Vitória. "Ali tem a participação e a coautoria de outros elementos [outras pessoas]", afirmou o diretor da PCSP, Luiz Carlos do Carmo em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.

Um dos suspeitos gravou trajeto feito por Vitória antes de desaparecer, diz polícia. As imagens foram encontradas no celular de Daniel Lucas Pereira, segundo Luiz Carlos do Carmo, diretor da Polícia Civil. "O celular dele está sendo encaminhado para perícia, mas já visualizamos que nele tem imagens gravadas no caminho entre o ponto de ônibus até a residência da vítima", afirmou ao Domingo Espetacular, da TV Record.

Vitória desapareceu no fim de fevereiro depois que saiu do trabalho, em um shopping de Cajamar, na Grande São Paulo. Naquela noite, a jovem pegou um ônibus e mandou mensagem para uma amiga. Depois, pegou outro ônibus e escreveu para a amiga novamente dizendo que estava com medo de estar sendo seguida. O corpo dela foi encontrado no dia 5 de março, com sinais de tortura.

Segundo o delegado Aldo Galiano, responsável pela investigação, Vitória também tentou conversar com Gustavo antes de desaparecer. Ela queria que ele fosse buscá-la no ponto de ônibus, mas ele não atendeu, pois estaria num encontro. O rapaz chegou a ser ouvido pela polícia, mas negou envolvimento no caso.

Outras duas pessoas são investigadas pela polícia. No sábado (8), a Justiça decretou a prisão temporária de Maicol Antonio Sales dos Santos, outro suspeito. Ele é proprietário do veículo Corolla, que teria sido visto na área onde Vitória desapareceu.

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Casal furta viatura e se passa por agentes da PRF para cobrar dívida em GO

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Um casal furtou uma viatura da Polícia Rodoviária Federal e se passou por agentes do órgão para cobrar uma dívida em Goiânia.

 

Viatura foi levada de uma oficina, onde passava por manutenção, pelos suspeitos. O caso aconteceu na quarta-feira (12).

Homem que foi cobrado pelo casal procurou a polícia para denunciar o ocorrido. Ele afirmou à PRF que, mesmo sem fardamento, o suspeito disse que era policial e o ameaçou antes de deixar o local.

Caso foi encaminhado à Polícia Federal e a dupla foi ouvida. Eles assinaram um termo circunstanciado por falsa identificação e ameaça, sendo liberados em seguida, segundo a PF. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.

Nem a PRF nem a PF informaram o valor da dívida que foi cobrada pelos suspeitos. Os órgãos também não detalharam se os suspeitos tinham alguma ligação com os donos da oficina onde estava a viatura.

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PMs matam colombiano e combinam versão para autoridades

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Quatro policiais militares foram indiciados pela Polícia Civil de São Paulo por matarem um colombiano com ao menos 40 tiros na véspera do Natal do ano passado. O caso ocorreu em um prédio na região central da capital paulista.

 

Vídeos obtidos pela TV Globo mostram a execução do homem e, depois, os policiais combinando a versão que dariam no boletim de ocorrência. Eles foram gravados pelas câmeras corporais dos PMs.

Os policiais militares foram chamados por vizinhos do colombiano após ouvirem gritos e verem sangue no apartamento. No local, encontraram o homem ferindo o próprio cachorro com uma faca e tentaram negociar para que ele largasse a arma e se rendesse.

A conversa, segundo os registros em vídeo, durou cerca de dez minutos. Os policiais ficaram no corredor do prédio, enquanto a vítima estava no apartamento, com a porta aberta.

Diante da resistência do colombiano, que estaria em surto, um dos PMs chegou a atirar com uma arma de choque, mas o procedimento não deu certo. Em seguida, ocorreram os disparos com arma de fogo que mataram o homem e o cachorro.

As imagens mostram que dez policiais participaram da ação e quatro atiraram. Segundo a investigação, os policiais chegaram a entrar no apartamento e encontraram o homem ainda vivo, mas atiraram de novo e o mataram.

Depois da execução, o chefe dos PMs aparece no vídeo instruindo os demais sobre a versão que seria dada às autoridades.

"Ou seja, indivíduo armado de faca, agressivo, colocando a vida dos senhores O procedimento diz o quê? Arma de fogo. Mesmo assim tentaram utilizar a taser. Ou seja, tentaram um método menos letal dentro da possibilidade, certo? Não há o que se falar. Primeiro de tudo, o senhor se acalma. Porém, procedimento é procedimento, senhores", ele diz.

O PM, em seguida, pergunta quem fez os disparos e quatro policiais levantam as mãos.

Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), os quatro foram afastados do trabalho na rua desde a data dos disparos. O caso também é investigado em um inquérito policial militar.

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Julgamento de acusados pela morte do congolês Moïse no Rio começa nesta quinta (13)

(FOLHAPRESS) - O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro realiza a partir desta quinta-feira (13) o julgamento de dois dos três acusados de espancar até a morte o congolês Moïse Kabagambe em janeiro de 2022.

 

O júri popular, previsto para começar às 11h, analisará a responsabilidade de Fábio Pirineus da Silva e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca no crime, que gerou forte comoção e mobilizações contra a violência racial e a precarização do trabalho de imigrantes no Brasil.

O terceiro réu, Brendon Alexander Luz da Silva, teve seu julgamento desmembrado do processo, após recurso da defesa. O pedido está em tramitação no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

A defesa de Brendon Alexander nega que ele tenha participado das agressões.

A advogada de Fábio Pirineus, Hortência Menezes, não retornou até a publicação deste texto. A reportagem não localizou a defesa de Aleson Cristiano.

À Justiça, os réus, que estão presos desde 22 de fevereiro de 2022, declararam que agiram para se defender. Os três suspeitos trabalhavam em quiosques e barracas da praia, e afirmaram que a discussão começou porque Moïse estaria embriagado e tentando pegar bebidas sem pagar.

Familiares da vítima afirmam que ele apenas cobrava o pagamento por dias trabalhados

O congolês tinha 24 anos e trabalhava como freelancer em quiosques da Barra da Tijuca, foi brutalmente agredido no quiosque Tropicália, na altura do Posto 8, na noite de 24 de janeiro de 2022.

Segundo a denúncia do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), ele foi espancado com socos, chutes, tapas e ao menos 25 golpes de taco de beisebol. As investigações indicam que o crime foi cometido por motivo fútil, após uma discussão entre Moïse e um funcionário do quiosque.

As imagens da agressão, captadas por câmeras de segurança, mostram que ele foi imobilizado, teve pés e mãos amarrados e continuou sendo agredido mesmo após perder a consciência.

De acordo com os promotores, a violência empregada foi tamanha que os denunciados trataram a vítima como "um animal peçonhento".

Fábio e Aleson são réus por homicídio doloso (quando há intenção de matar) qualificado por motivo fútil, uso de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Moïse era refugiado e vivia no Brasil havia mais de uma década. Sua morte provocou protestos no país e levou a prefeitura do Rio a assumir a administração dos quiosques Tropicália e Biruta, rebatizando-os em homenagem ao jovem congolês.

Leia Também: A cada 17 horas, ao menos uma mulher foi vítima de feminicídio em 2024

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A cada 17 horas, ao menos uma mulher foi vítima de feminicídio em 2024

A cada 17 horas, uma mulher morreu em razão do gênero em 2024 em nove estados monitorados pela Rede de Observatórios da Segurança: Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo. Os dados apontaram um total de 531 vítimas de feminicídios no ano passado. 

 

Em 75,3% dos casos, os crimes foram cometidos por pessoas próximas. Se considerados somente parceiros e ex-parceiros, o índice é de 70%. 

O novo boletim Elas Vivem: um caminho de luta, divulgado nesta quinta-feira (13), foi produzido pela Rede de Observatórios da Segurança, uma iniciativa do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) dedicada a acompanhar políticas públicas de segurança, fenômenos de violência e criminalidade em nove estados.

 

Segundo o estudo, a cada 24 horas ao menos 13 mulheres foram vítimas de violência em 2024 nos nove estados. Ao todo, foram registradas 4.181 mulheres vitimadas, representando um aumento de 12,4% em relação a 2023, quando o estado do Amazonas ainda não fazia parte deste monitoramento. O estado juntou-se à Rede em janeiro do ano seguinte.

“Continuamos chamando atenção, ano após ano, para um fenômeno muito maior do que essa amostragem, que foi normalizado pela sociedade e pelo poder público como apenas mais uma pauta social. E por isso os números seguem aumentando, enquanto as políticas de assistência estão sendo fragilizadas”, observa a organização.

“Apesar de importantes avanços ao longo dos anos com a institucionalização dos mecanismos de proteção às mulheres, como as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), a Lei Maria da Penha e a tipificação do feminicídio como crime – que deveriam estar mais consolidados e dotados de melhores condições de funcionamento –, a violência contra mulheres e o feminicídio continuam sendo uma realidade alarmante em nosso país”, disse a pesquisadora Edna Jatobá, que assina o principal texto desta edição do relatório.

Confira o número de vítimas de violência e de feminicídios em cada estado em 2024: 

Estado Vítimas de violência Feminicídios
Amazonas  604 33
Bahia 257 46
Ceará 207  45
Maranhão 365  54
Pará 388 41
Pernambuco 312 69
Piauí 238 36
Rio de Janeiro 633 63
São Paulo 1.177 144
Total 4.181 531
Brasília (DF) 11/02/2025 – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) assinou, nesta terça-feira (11), acordo de cooperação com a plataforma de entregas iFood para combater a violência contra a mulher.Foto: Joédson Alves/Agência BrasilBrasília (DF) 11/02/2025 – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) assinou, nesta terça-feira (11), acordo de cooperação com a plataforma de entregas iFood para combater a violência contra a mulher.Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Brasília (DF) 11/02/2025 –  Foto: Joédson Alves/Agência Brasil - Joédson Alves/Agência Brasil

Veja a situação em cada estado monitorado, segundo o boletim Elas Vivem

Amazonas

O estado aparece pela primeira vez no monitoramento da Rede de Observatórios. Com 604 casos, fica atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro em números de violência, superando estados mais populosos, como Bahia e Pernambuco. Foram registrados 33 feminicídios no estado, 15 deles por parceiros ou ex-parceiros. 

No Amazonas, 84,2% das vítimas de violência sexual em 2024 tinha de 0 a 17 anos. Além disso, 97,5% não tiveram identificação de raça/cor. O estado registrou dois casos de transfeminicídio.

Bahia 

O estado apresentou redução de 30,2% nos eventos de violência em um ano (de 368 para 257). Em 73,9% dos casos as vítimas não tiveram raça ou cor identificada. Entre os 46 feminicídios, 34 não tiveram essa informação. 

A capital baiana, Salvador, foi a que mais registrou eventos, com 68 no total. A Bahia também teve 96 mortes de mulheres (feminicídio e homicídio). Nenhum transfeminicídio foi registrado.

Ceará

Os 207 casos registrados fizeram de 2024 o pior período em sete anos com relação à violência contra mulheres no Ceará. Em comparação com 2023, o aumento foi de 21,1%. Os feminicídios também aumentaram: de 42 para 45

A maioria dos casos ocorreu com mulheres entre 18 a 39 anos. Parceiros e ex-parceiros cometeram 56 das violências. O estado também registrou um caso de transfeminicídio.

Maranhão 

O Maranhão cresceu quase 90% na violência de gênero. O estado passou de 195 para 365 eventos violentos, sendo 151 cometidos por parceiros e ex-parceiros. Foram 54 assassinatos, sendo que 31 delas tinham entre 18 e 39 anos

Quase 100% dos crimes não tiveram identificadas raça e cor (93,7% das ocorrências).

Pará

O Pará também registrou um crescimento alarmante sobre os eventos de violência: alta de 73,2% (de 224 para 388). A motivação dos casos majoritariamente não teve registro (81,3%), mas 63,4% dos crimes foram cometidos por parceiros ou ex-parceiros. 

As agressões registradas com uso de arma de fogo somaram 96 e com facas e objetos cortantes foram 95. 

Pernambuco 

O estado teve uma redução de 2,2% (de 319 para 312) nos casos de violência contra as mulheres. No entanto, Pernambuco ficou atrás apenas de São Paulo nas mortes de mulheres (feminicídio, transfeminicídio e homicídio), com 167 eventos. 

Foi o segundo estado, entre os nove, com mais casos de feminicídio: 69 casos. 

Piauí 

O estado registrou crescimento de 17,8% nos crimes ligados a gênero (de 202 casos para 237). Teresina teve, disparadamente, o maior número de casos (101), seguida por Parnaíba (14). Foram 57 tentativas de feminicídios e 36 feminicídios. 

A exemplo de outras regiões, o Piauí também teve problemas de transparência dos dados:  52,7% dos casos ficaram sem registro de motivações e 97,2% sem os marcadores social e étnico-racial, informações necessárias à compreensão do fenômeno e para o direcionamento de políticas públicas.

Rio de Janeiro

No Rio, os casos de violência de gênero cresceram de 621 para 633 em um ano – aumento de 1,9%. Do total, 197 crimes foram cometidos por parceiros ou ex-parceiros. Feminicídios e tentativas também registraram altos números: 63 e 261, respectivamente. 

Foram registrados 103 casos de violência sexual/estupro. Do total de 64 eventos violentos, 13 foram cometidos por agentes da segurança pública.

São Paulo

São Paulo é a única região monitorada com mais de 1 mil eventos violentos contra mulheres em 2024. Foram 1.177 casos, um aumento de 12,4% em relação ao ano anterior. 

A capital do estado teve os maiores números de casos: foram 149, seguida de São José do Rio Preto, com 66, e Sorocaba, com 42.

Entre as vítimas de violência com registro etário, 378 mulheres tinham de 18 a 39 anos – 422 não tiveram essa informação disponibilizada. 

Foram registrados 144 feminicídios no estado, sendo 125 cometidos por parceiros ou ex-parceiros

A cada 17 horas, uma mulher morreu em razão do gênero em 2024 em nove estados monitorados pela Rede de Observatórios da Segurança: Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo. Os dados apontaram um total de 531 vítimas de feminicídios no ano passado. 

Em 75,3% dos casos, os crimes foram cometidos por pessoas próximas. Se considerados somente parceiros e ex-parceiros, o índice é de 70%. 

O novo boletim Elas Vivem: um caminho de luta, divulgado nesta quinta-feira (13), foi produzido pela Rede de Observatórios da Segurança, uma iniciativa do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) dedicada a acompanhar políticas públicas de segurança, fenômenos de violência e criminalidade em nove estados.

Segundo o estudo, a cada 24 horas ao menos 13 mulheres foram vítimas de violência em 2024 nos nove estados. Ao todo, foram registradas 4.181 mulheres vitimadas, representando um aumento de 12,4% em relação a 2023, quando o estado do Amazonas ainda não fazia parte deste monitoramento. O estado juntou-se à Rede em janeiro do ano seguinte.

“Continuamos chamando atenção, ano após ano, para um fenômeno muito maior do que essa amostragem, que foi normalizado pela sociedade e pelo poder público como apenas mais uma pauta social. E por isso os números seguem aumentando, enquanto as políticas de assistência estão sendo fragilizadas”, observa a organização.

“Apesar de importantes avanços ao longo dos anos com a institucionalização dos mecanismos de proteção às mulheres, como as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), a Lei Maria da Penha e a tipificação do feminicídio como crime – que deveriam estar mais consolidados e dotados de melhores condições de funcionamento –, a violência contra mulheres e o feminicídio continuam sendo uma realidade alarmante em nosso país”, disse a pesquisadora Edna Jatobá, que assina o principal texto desta edição do relatório.

Confira o número de vítimas de violência e de feminicídios em cada estado em 2024: 

Veja a situação em cada estado monitorado, segundo o boletim Elas Vivem

O estado aparece pela primeira vez no monitoramento da Rede de Observatórios. Com 604 casos, fica atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro em números de violência, superando estados mais populosos, como Bahia e Pernambuco. Foram registrados 33 feminicídios no estado, 15 deles por parceiros ou ex-parceiros. 

No Amazonas, 84,2% das vítimas de violência sexual em 2024 tinha de 0 a 17 anos. Além disso, 97,5% não tiveram identificação de raça/cor. O estado registrou dois casos de transfeminicídio.

O estado apresentou redução de 30,2% nos eventos de violência em um ano (de 368 para 257). Em 73,9% dos casos as vítimas não tiveram raça ou cor identificada. Entre os 46 feminicídios, 34 não tiveram essa informação. 

A capital baiana, Salvador, foi a que mais registrou eventos, com 68 no total. A Bahia também teve 96 mortes de mulheres (feminicídio e homicídio). Nenhum transfeminicídio foi registrado.

Os 207 casos registrados fizeram de 2024 o pior período em sete anos com relação à violência contra mulheres no Ceará. Em comparação com 2023, o aumento foi de 21,1%. Os feminicídios também aumentaram: de 42 para 45

A maioria dos casos ocorreu com mulheres entre 18 a 39 anos. Parceiros e ex-parceiros cometeram 56 das violências. O estado também registrou um caso de transfeminicídio.

O Maranhão cresceu quase 90% na violência de gênero. O estado passou de 195 para 365 eventos violentos, sendo 151 cometidos por parceiros e ex-parceiros. Foram 54 assassinatos, sendo que 31 delas tinham entre 18 e 39 anos

Quase 100% dos crimes não tiveram identificadas raça e cor (93,7% das ocorrências).

O Pará também registrou um crescimento alarmante sobre os eventos de violência: alta de 73,2% (de 224 para 388). A motivação dos casos majoritariamente não teve registro (81,3%), mas 63,4% dos crimes foram cometidos por parceiros ou ex-parceiros. 

As agressões registradas com uso de arma de fogo somaram 96 e com facas e objetos cortantes foram 95. 

O estado teve uma redução de 2,2% (de 319 para 312) nos casos de violência contra as mulheres. No entanto, Pernambuco ficou atrás apenas de São Paulo nas mortes de mulheres (feminicídio, transfeminicídio e homicídio), com 167 eventos. 

Foi o segundo estado, entre os nove, com mais casos de feminicídio: 69 casos. 

O estado registrou crescimento de 17,8% nos crimes ligados a gênero (de 202 casos para 237). Teresina teve, disparadamente, o maior número de casos (101), seguida por Parnaíba (14). Foram 57 tentativas de feminicídios e 36 feminicídios. 

A exemplo de outras regiões, o Piauí também teve problemas de transparência dos dados:  52,7% dos casos ficaram sem registro de motivações e 97,2% sem os marcadores social e étnico-racial, informações necessárias à compreensão do fenômeno e para o direcionamento de políticas públicas.

No Rio, os casos de violência de gênero cresceram de 621 para 633 em um ano – aumento de 1,9%. Do total, 197 crimes foram cometidos por parceiros ou ex-parceiros. Feminicídios e tentativas também registraram altos números: 63 e 261, respectivamente. 

Foram registrados 103 casos de violência sexual/estupro. Do total de 64 eventos violentos, 13 foram cometidos por agentes da segurança pública.

São Paulo é a única região monitorada com mais de 1 mil eventos violentos contra mulheres em 2024. Foram 1.177 casos, um aumento de 12,4% em relação ao ano anterior. 

A capital do estado teve os maiores números de casos: foram 149, seguida de São José do Rio Preto, com 66, e Sorocaba, com 42.

Entre as vítimas de violência com registro etário, 378 mulheres tinham de 18 a 39 anos – 422 não tiveram essa informação disponibilizada. 

Foram registrados 144 feminicídios no estado, sendo 125 cometidos por parceiros ou ex-parceiros

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Jovem skatista é encontrada morta e enterrada em casa em BH

Clara Maria, de 21 anos, foi encontrada morta em Belo Horizonte, após dias de buscas. A jovem, que trabalhava como auxiliar de cozinha, desapareceu no último domingo (9) ao sair para cobrar uma dívida de um ex-colega de trabalho. O corpo foi localizado pela Polícia Civil (PCMG) em uma casa no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha. Três suspeitos foram presos e ouvidos pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

 

O corpo de Clara Maria estava enterrado e coberto por uma camada de concreto que ainda não havia secado completamente. A vítima, natural de Uberlândia, morava sozinha desde os 14 anos e era descrita por amigos e colegas de trabalho como uma pessoa responsável e dedicada. "Uma menina educada, gentil, que trabalhava bastante, demonstrando comprometimento e responsabilidade", descreveu Patrícia Passeli, proprietária da padaria onde Clara Maria trabalhava ao G1.

Um amigo registrou o desaparecimento da jovem após ela não retornar para casa. Segundo o relato, Clara Maria enviou mensagens informando que havia recebido o dinheiro e estava voltando, mas não chegou em casa. Mensagens posteriores, enviadas de forma estranha, levantaram suspeitas. Os celulares de Clara Maria e do ex-colega de trabalho pararam de receber mensagens e ligações.

De acordo com o G1, a jovem era skatista e apaixonada pelos dois gatos que criava. "Acho que as coisas mais importantes para ela eram estes gatinhos, ela era apaixonada por eles", contou o amigo Fernando Sorrentino. "Foi uma catástrofe que aconteceu. A Clara era muito amada, ela tinha muitos amigos, muito mesmo. Está todo mundo arrasado. Sempre que ela estava, mudava a energia. Tivemos bons momentos juntos", relembrou.

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STF determina reavaliação da prisão preventiva de Monique Medeiros

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, determinou nesta quarta-feira (12) que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) reavalie a prisão preventiva de Monique Medeiros, acusada de envolvimento na morte de seu filho, Henry Borel, de 4 anos, ocorrido em 8 de março de 2021.

 

Na decisão, o ministro atendeu ao que prevê o Código de Processo Penal, que estabelece a revisão da prisão preventiva a cada 90 dias. Gilmar Mendes ordenou que a 7ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro faça uma nova análise sobre a necessidade da medida cautelar contra Monique. A defesa da acusada argumentou que a reavaliação da prisão deveria ser feita pelo juiz de primeira instância, mas o STF reafirmou que, de acordo com a legislação, a revisão deve ser realizada pelo mesmo órgão que decretou a prisão preventiva.

Monique Medeiros e o ex-vereador do Rio, Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, também acusado de participar do crime, serão julgados pelo Júri Popular na comarca do Rio de Janeiro. A data do julgamento ainda não foi definida, mas o caso segue sendo um dos mais aguardados e impactantes da justiça fluminense.

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Dois homens são baleados em perseguição policial na marginal Tietê em SP

(FOLHAPRESS) - Dois homens foram baleados por policiais militares durante uma perseguição na madrugada desta quarta-feira (12), na marginal Tietê, na zona oeste de São Paulo. Segundo a PM, eles são suspeitos de terem cometido roubo na região.

 

De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de roubo nas imediações da marginal e encontrou os suspeitos em um carro vermelho.

A perseguição começou por volta das 4h, segundo a PM. A dupla não obedeceu as ordens de parada e teria trocado tiros com os militares.

Os dois suspeitos foram baleados. O carro em que eles estavam foi parado na altura da avenida Alexandre Colares, na Vila Jaguara, antes da ponte dos Remédios, sentido rodovia Castelo Branco.

Os suspeitos foram socorridos a um hospital da região e estão acompanhados de policias. Assim que tiverem alta, serão detidos.

O local ficou isolado e causou trânsito na via. As armas utilizadas no crime foram apreendidas e encaminhadas para perícia.

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Uma semana após corpo ser achado, entenda o que se sabe sobre o caso Vitória

(FOLHAPRESS) - Uma semana após o corpo de Vitória Regina Sousa, 17, ter sido encontrado em um matagal de Cajamar, na Grande São Paulo, a investigação do caso conseguiu avançar. A polícia atualmente tem três suspeitos de serem os autores, e também achou um possível resto de sangue da vítima no porta-malas de um dos carros apreendidos.
Porém, algumas questões permanecem, como quem é o mandante do crime, qual a motivação ou onde é o cativeiro que Vitória esteve antes de ser torturada e morta a facadas.
Entenda as atualizações até agora do caso.
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RAPTADA NA VOLTA DO TRABALHO

 

Vitória era caixa de um restaurante num shopping em Cajamar e saiu às 23h no dia 26 de fevereiro. Ela pegava dois ônibus até casa. No primeiro ponto, uma amiga relatou que ela estava inquieta e ríspida.

De acordo com a investigação, no segundo ponto ela teria percebido a presença de dois homens. Com medo, avisou outra amiga por mensagem. Um dos homens embarcou junto com Vitória.

Ela tentou então pedir uma carona para seu ex-namorado Gustavo Vínicius Moraes, 25, dizendo que o carro de seu pai estava quebrado. A mensagem não foi respondida

Ela desceu em seu ponto e o homem continuou no coletivo, ainda segundo a investigação. Após atravessar uma estrada de barro sem iluminação, ela chegou ao bairro onde morava. Testemunhas afirmaram à polícia que ela estava sendo seguida por dois homens em um Toyota Yaris (já apreendido).

Por volta do mesmo horário, um Toyota Corolla, que testemunhas afirmaram estar em posse de Gustavo naquela noite, foi visto na vizinhança. O veículo também foi apreendido. Foi detectado resto de sangue no porta-malas, e as amostras coletadas agora irão passar por processo de desintoxicação para verificar se o sangue era de Vitória. O processo deve demorar de 30 a 40 dias.

Outros exames também estão sendo analisados, como, por exemplo, como Vitória morreu e se ela sofreu violência sexual.

Dos três carros apreendidos desde o início das investigações (os outros sendo um Corsa branco e o Yaris), o Corolla é o único no qual foi achado sangue.
O veículo pertence a Maicol Antonio Sales dos Santos, único preso até agora, de forma temporária desde a tarde de sábado (8).

CORPO ENCONTRADO

A polícia encontrou na quarta (5) o corpo da adolescente numa área de mata. Ela estava sem roupas -apenas com um sutiã na altura do pescoço-, com o cabelo raspado e degolada. As mãos estavam amarradas e apresentam indícios de que foram envolvidas em algum material plástico, a fim de evitar que material genético dos envolvidos no crime ficasse sob as unhas da jovem.

A investigação suspeita que Vitória foi torturada e ficou em cárcere por dois ou três dias antes de ser levada ao local em que seu corpo foi localizado. A localização do cativeiro é desconhecida.

Pela maneira metódica que o crime foi realizado, se suspeita do envolvimento de facções criminosas. Havia uma célula do PCC na região em que ela foi encontrada.

QUEM SÃO OS SUSPEITOS

Maicol é tratado pela polícia como o principal suspeito -investigadores dizem que há mais provas contra eles do que contra o restante dos investigados. Sua mulher, por exemplo, desmente que ele tenha dormido com ela na noite em que Vitória teria sido raptada.

Procurada, a defesa dele disse que deve se pronunciar após analisar o inquérito.
A localização do celular de Maicol também aponta que ele esteve perto de Vitória, disse o delegado.

Gritos e movimentações estranhas foram ouvidas na casa do suspeito. Testemunhas teriam sido ameaçadas por ele durante a investigação da polícia.
Gustavo e Daniel Lucas também são investigados. A polícia pediu a prisão dos três, mas a Justiça só permitiu a de Maicol. Os três são amigos, segundo a investigação.

Gustavo é ex-namorado de Vitória e teve diversas contradições em seu depoimento. Ele teria mentido sobre não estar disponível na hora que a adolescente pediu ajuda para voltar para casa.

Já Daniel, dono de um Corsa branco no qual foram achados fios de cabelos no porta-malas, gravou o trajeto de Vitória várias vezes antes de ela desaparecer. Seu celular está apreendido.

A polícia tenta cruzar as ligações feitas e localizações do celular dos três suspeitos, para saber se eles estavam juntos ou se falaram com outras pessoas.

MOTIVAÇÃO

A polícia ainda não sabe qual a motivação para o crime, mas a principal hipótese é vingança passional. Entre investigados e testemunhas, 18 pessoas foram ouvidas.

Uma delas foi o pai da garota. O relatório de investigação da Polícia Civil sobre a morte de Vitória Regina aponta divergências no depoimento do pai da jovem.
De acordo com o documento, o comportamento de Carlos Alberto de Sousa chamou a atenção dos policiais.

Ele chegou a ser investigado, assim como todos os parentes e amigos próximos da jovem, disse o delegado. Mas os investigadores rapidamente descartaram seu envolvimento com o crime.

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Indígena pataxó é morto a tiros no sul da Bahia

MACEIÓ, AL (FOLHAPRESS) - Um indígena pataxó foi morto a tiros no extremo sul da Bahia, na noite desta segunda-feira (10). O caso foi divulgado inicialmente pelo Conpaca (Conselho de Caciques Pataxó) e confirmado pela Secretaria de Segurança Pública do estado.

 

A Polícia Civil confirmou que registrou a ocorrência no município de Prado. O caso teria acontecido dentro da Terra Indígena Barra Velha de Monte Pascoal.
A vítima foi identificada como Victor Braga Braz, 53, morador da aldeia Terra Vista. Além deele, outro indígena, de 25 anos, foi ferido por disparos de uma arma de fogo e precisou passar por cirurgia na manhã desta terça-feira (11).
Segundo o Concapa, outros dois adolescentes estão desaparecidos. A polícia não deu detalhes sobre eles.

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia disse que a Força Integrada de Combate a Crimes Comuns Envolvendo Povos e Comunidades Tradicionais reforçou as ações ostensivas e de inteligência na aldeia Terra Vista após a ocorrência

"Por fim, a SSP destaca que as forças da segurança trabalham no local buscando identificar e capturar os envolvidos no ataque a tiros", diz nota enviada à reportagem.

A Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia Territorial de Prado, instaurou um inquérito para investigar a morte.

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Menino de 3 anos morre após espancamento em Varginha; padrasto é suspeito

Um caso de violência infantil chocou a cidade de Varginha, em Minas Gerais. O menino Davi Miranda Totti, de apenas três anos, faleceu nesta terça-feira (11) após 14 dias internado em estado grave devido a agressões. O principal suspeito do crime é o padrasto da criança, Leonardo José Cardoso Azevedo Capitaneo, de 23 anos, que está preso preventivamente.

 

Davi foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no dia 25 de fevereiro com múltiplas lesões. Devido à gravidade do quadro, ele foi transferido para o Hospital Regional de Varginha, onde passou por cirurgia e permaneceu internado na UTI, lutando pela vida.

Diante da tragédia, o pai da criança, Mateus Totti Rodrigues, expressou sua dor em uma declaração emocionante. "Foram, com certeza, os dias mais tristes de nossa família. Fizemos tudo o que esteve ao nosso alcance e ele recebeu todo cuidado médico disponível. Fica agora a lembrança do nosso menino lindo e o eterno amor por ele em nossos corações. Davi está no céu com todo o amor que ele merece", disse.

A família, que acompanhou de perto a luta de Davi, agora busca justiça para que o caso não fique impune. A polícia segue com as investigações para esclarecer todas as circunstâncias da agressão.

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Pastor e diácono são mortos na BR-101, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro

O pastor Luiz Carlos De Figueiredo Kamp, da igreja evangélica Nova Vida em Nova Cidade, e seu diácono Saulo Farias, foram mortos na noite desta segunda-feira, 10, na BR-101, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil do Rio, há ainda uma terceira vítima, não identificada, que ficou ferida e foi socorrida ao hospital.

 

"A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) foi acionada e investiga as mortes\", diz a polícia civil. "Diligências estão em andamento para apurar a autoria e as circunstâncias do crime." Maiores detalhes não foram divulgados até o momento.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirma que o crime ocorreu por volta das 21h40 na pista sentido Itaboraí da BR-101 e que o sobrevivente foi encaminhado ao Hospital Azevedo Lima. A reportagem procurou a unidade de saúde para saber detalhes do quadro clínico da vítima, mas não recebeu retorno.

No Instagram, a igreja Nova Vida em Nova Cidade comunicou e lamentou a morte dos integrantes da instituição. "Eles agora estão nos braços do pai", escreveram. Informações sobre o sepultamento ainda não foram divulgadas.

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Caso Vitória: polícia encontra sangue em carro de suspeito do crime

A investigação sobre o assassinato de Vitória Regina de Souza, encontrada morta em Cajamar, São Paulo, avança com novas evidências. A polícia encontrou manchas de sangue no carro de Maicol Sales dos Santos, um dos suspeitos presos, e investiga um possível cativeiro onde a jovem pode ter sido mantida.

 

Vitória, que desapareceu na madrugada de 27 de fevereiro, foi encontrada morta em uma área de mata fechada. A perícia indica que ela foi torturada e morta com três facadas em outro local, antes de o corpo ser descartado.

A investigação aponta que o carro de Maicol Sales dos Santos passou pelo trajeto que Vitória percorreu ao descer do ônibus. O veículo foi apreendido e periciado, e o sangue encontrado no porta-malas está sendo analisado para comparação de DNA.

"Já foi encaminhado para o laboratório de DNA. Esse exame de DNA é um pouco demorado porque precisa fazer o refinamento dele. Por volta de 30, 40 dias esse laudo estará conosco”, afirma Luiz Carlos do Carmo, diretor do Demacro.

Além de Maicol Sales dos Santos, outros dois suspeitos são investigados: um ex-namorado de Vitória e um amigo dele. Ambos negam envolvimento no crime.

A investigação também apura a possibilidade de um cativeiro onde Vitória teria sido mantida antes de ser morta. A polícia ouviu 18 pessoas até o momento, e o celular da vítima ainda não foi encontrado.

Os três rapazes que abordaram Vitória em um carro momentos antes de seu desaparecimento foram ouvidos e liberados, após apresentarem provas de que foram a um bar em seguida.

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Mulher é assassinada a facadas pelo marido em Goianésia, Goiás

Uma mulher de 51 anos foi brutalmente assassinada pelo marido na madrugada desta segunda-feira (11), em Goianésia, Goiás. Segundo as autoridades, Gilvan Pires, de 53 anos, desferiu mais de 20 facadas contra a esposa, Leila Portilho, e em seguida tirou a própria vida.

 

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta da 1h da manhã, após familiares do agressor pedirem socorro. Ao chegarem ao local, encontraram Gilvan já sem vida, enquanto Leila ainda apresentava sinais vitais. Ela foi socorrida e encaminhada a um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos e sofreu uma parada cardiorrespiratória.

O casal era conhecido na cidade por atuar no ramo de cosméticos e trabalhava junto no comércio local.

A Polícia Civil de Goiás investiga o caso e deve apurar se a vítima já havia registrado algum boletim de ocorrência contra o marido ou se havia histórico de violência doméstica.

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Polícia recupera 10,5 mil celulares durante megaopeação no estado de SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil recuperou nesta segunda-feira (10) cerca de 10,5 mil aparelhos celulares sem procedência e com suspeita de roubo ou furto no estado de São Paulo. Os aparelhos foram apreendidos em mais uma uma fase da Operação Big Mobile.

 

A ação tem como objetivo desarticular grupos criminosos envolvidos na receptação de celulares roubados ou furtados, diz a SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo). Um helicóptero foi usado no apoio.

Quase 2.000 policiais participam da operação, que ocorreu em todo o estado.
Na capital, 476 agentes do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) se reuniram na Praça da República, no centro, antes de iniciar os trabalhos. Outros 381 atuaram na região metropolitana. O restante foi distribuído entre os Departamentos de Polícia Judiciária do Interior.

Os policiais fiscalizam lojas e imóveis identificados como pontos de receptação. Os endereços foram mapeados a partir de boletins de ocorrência registrados pelas vítimas.

Os celulares foram encaminhados para diversas delegacias que, a partir de agora, passam a identificar a procedência.

Na operação realizada nesta segunda, mais de 1.500 mil boletins de ocorrência registrados de janeiro até o final de fevereiro foram analisados pelos policiais.
A partir das informações fornecidas pelas vítimas foi possível identificar o ultimo local que o sinal GPS indicou, afirma a SSP.

O delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, diz que os registros das vítimas são fundamentais para as investigações. "São informações essenciais para que a gente possa entrar nesses lugares e fazer a fiscalização.".

Os celulares apreendidos serão identificados pelo número de Imei (do inglês International Mobile Equipment Identity, ou Identificação Internacional de Equipamento Móvel), e os donos contatados para recuperar os aparelhos.

As fases anteriores da operação, em janeiro, resultaram na recuperação de mais de 16 mil celulares na capital e na Baixada Santista.

No total, em 2024, a Polícia Civil recuperou 39 mil aparelhos, dos quais quase 36 mil foram devolvidos aos donos.

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